Trans-políticas em trans-contextos: transexualidade, clínica e identidades
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672517038Palabras clave:
Transexualidade, políticas públicas, Sistema Único de Saúde, patologização, sexualidade.Resumen
O objetivo deste artigo é verificar os contextos em que a questão da transexualidade surge nas agendas políticas públicas federal, dos Estado e município de São Paulo, produzindo e sendo produzida por discursos institucionais e clínicos, articulados ao mesmo tempo aos saberes e tecnologias médicas internacionais. A genealogia da transexualidade está diretamente ligada à uma instituição clínica. Sua instituição como categoria nosológica reflete diretamente na implantação de novos aspectos subjetivos no campo do gênero, alguns em oposição outros em adesão aos dispositivos nosográficos. Este trabalho foi composto por meio de levantamento bibliográfico referente às políticas públicas brasileiras de atenção à transexualidade, e pela coleta de depoimentos junto a profissionais e pacientes do processo transexualizador em São Paulo, e tenta acompanhar como se deu parte desse processo no âmbito local. Cabe propor às ciências médicas a reflexão sobre o tema da transexualidade de uma perspectiva mais ampla, que considere os aspectos sociais da saúde humana, bem como o direito à diversidade de expressões de gênero e sexualidade. De modo que a permanência da patologização às identidades trans hoje deve ser questionada.
http://dx.doi.org/10.5902/2236672517038
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