O assentamento como terra de missão: religião e processos de territorialização dos sem-terra no Rio Grande do Sul, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672515650Palabras clave:
MST, Territorialização, Comunidade, Religião, Nomadismo.Resumen
É comum que os sem-terra se vejam obrigados a percorrerem longos percursos até serem assentados, em grande parte dos casos, distantes de seus locais de origem. Tendo isso em vista, neste artigo é analisado o processo de territorialização que se efetua nos assentamentos rurais, centrando o olhar em sua dinâmica religiosa. Notou-se que, ao se estabelecerem nesse novo local, as famílias buscam promover os ajustes necessários para concretizar novas relações sociais e criar as condições para a constituição de sua comunidade religiosa, tomando como referência as experiências trazidas de seus locais de origem. Esse processo produz situações de crises, disputas e conflitos, especialmente devido à diversidade social e religiosa que se concentra no local de chegada. A partir de tais análises, pretende-se expor a complexidade das relações sociais que se constituem nesses espaços, bem como averiguar o lugar ocupado pela questão religiosa e, dessa forma, compreender o processo de atribuição de sentidos e funções a esse novo território conquistado. As informações aqui analisadas estão baseadas em pesquisa empírica realizada em um acampamento e dois assentamentos, um de formação recente (quatro anos) e outro de formação mais antiga (15 anos), ambos organizados pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e localizados no Rio Grande do Sul.
http://dx.doi.org/10.5902/2236672515650
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