O trabalho em perspectiva: identidade e subjetividade
DOI:
https://doi.org/10.5902/223667257929Keywords:
identidade, subjetividade, experiência social, relação com o trabalho.Abstract
O trabalho “moderno” foi construído no jogo de força entre dominantes e dominados e manifestou-se sob três tendências: a racionalidade econômica; a procura de integração normativa ao modo de produção capitalista mediante a instrumentalização dos trabalhadores; o surgimento de uma identidade operária por via da ação coletiva. A partir da segunda metade do séc. XX, aparecem novos modos de produção e de gestão que provocam mudanças significativas no mundo do trabalho em nível global. O trabalho e (ou) sua falta tornam-se objetos de insatisfação, até mesmo de sofrimento. O trabalho entra em crise. As mesmas tendências podem ser observadas no Brasil. Nos últimos trinta anos, desenvolvem-se formas variadas de trabalho informal, inclusive no campo da economia solidária, como forma de resposta ao “apartheid” social dos trabalhadores e à profunda fratura econômica da sociedade brasileira. A preocupação, neste artigo, é procurar saber em que medida o trabalho, hoje, pode construir o trabalhador como sujeito social e se tornar a experiência fundadora de identidade social e de ação coletiva, debate que abrange aspectos históricos, teóricos e empíricos.
http://dx.doi.org/10.5902/223667257929
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