Unequal conflicts: men and women in the articulation between home and work in Brazil.

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672540286

Keywords:

Gender, family, home-work articulation, conflict, gender roles.

Abstract

Reproductive work, here understood as carrying out domestic tasks and caring for dependents, can be read from ambivalence: affection and tiredness. Efforts to measure the emotional implications of reproductive work are part of a process of denaturalization of the same and, for this reason, it went hand in hand with efforts to measure domestic work itself (who does what at home). The article aims to analyze the record of fatigue of men and women with the articulation of paid work with reproductive work in Brazil, based on data from surveys on “Gender, work and family” carried out in Brazil in 2003 and 2016.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Felícia Silva Picanço, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Doutora em Sociologia; Professora do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). 

Clara Maria de Oliveira Araújo, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Doutora em Sociologia; Professora do Departamento de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ).

References

ARAÚJO, C; PICANÇO, F.; CANO, I & VEIGA, A. Evolução das percepções de gênero, trabalho e família no Brasil: 2003-2016. In, ARAÚJO, GAMA, A. C; PICANÇO, F. & CANO, I. (Org.). Gênero, Família e Trabalho no Brasil do século XXI. Rio de Janeiro: Gramma, 2018.

ABRAMO, L.; VALENZUELA, M. E. Tempo de trabalho remunerado e não remunerado na América Latina. In: ABREU, A. R.; HIRATA, H.; LOMBARDI, M. R. Gênero e Trabalho no Brasil e na França. São Paulo: Editora Boitempo, 2016. p. 113-123.

ARAÚJO, C.; SCALON, C. (Org.). Gênero, família e trabalho no Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2005.

ÁVILA, M. B. O tempo do trabalho das empregadas domésticas. Tese (Doutorado em Sociologia) – Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2009.

BATTHYANY, K. Las políticas y el cuidado em America Latina. CEPAL – Nações Unidas. Santiago de Chile, 2015. Disponível em: <http://repositorio.cepal.org/handle/

/37726. Acesso em: jan. 2018.

BEHAM, B. et al. Part-time work and gender inequality in Europe: a comparative analysis of satisfaction with work-life balance. European Societies, DOI: 10.1080/14616696.2018.1473627, 2018. Acesso em 10/06/2019

BOYER, D.; CÉROUX, B. Les limites de politiques de soutien à lapaternité. Travail, genre et sociétés. v. 2, nº. 24, 2010. p. 47-62.

BRITES, J.; PICANÇO, F. O emprego doméstico no Brasil em números, tensões e contradições: alguns achados de pesquisas. Revista Latino-americana de Estudos do Trabalho, ano 19, nº. 31, 2014. p.131-158.

CAMARANO, A.; FERNANDES, D. Mudanças nos arranjos familiares e seu impacto nas condições de vida: 1980 e 2010. In: CAMARANO, A. (Org.). Novo regime demográfico: uma nova relação entre população e desenvolvimento ? Rio de Janeiro: Ipea, 2014.

CARRASCO, C. A sustentabilidade da vida humana: um assunto de mulheres? In: FARIA, N.; NOBRE, M. A produção do viver. São Paulo: Sempreviva Organização feminista – SOF, 2003.

DURÁN, M. El valor Del tempo ¿Cuántas horas te faltan al día? Espanha: Espasa Calpe, 2007.

FRAGA, A. De empregada a diarista: as novas configurações do trabalho doméstico remunerado. Rio de Janeiro: Multifoco, 2013.

FRAGA, A. O serviço doméstico sob os holofotes públicos: alterações na articulação entre trabalho produtivo e reprodutivo no Brasil (Estado, mercado e família). Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia). Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2016.

GUERRA, M.; WAJNMAN, S.; DINIZ, B. Quem contrata trabalhadoras domésticas diaristas e mensalistas no Brasil? XXIº Encontro Nacional de Estudos Populacionais, 2018.

HIRATA, H.; KERGOAT, D. Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa. v. 37, nº. 132, set./dez., 2007. p. 595-609.

IBGE. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - Contínua – PNAD – contínua, 2016.

IBOPE. Instituto Brasileira de Opinião Pública e Estatística. Pesquisa de Opinião Pública sobre a PEC das domésticas, maio 2013.

IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. Retrato das Desigualdades de Gênero e de Raça, Brasília, 2015.

KERGOAT, D. O cuidado e as imbricações nas relações sociais. In: ABREU, A. R.; HIRATA, H.; LOMBARDI, M. R. Gênero e trabalho no Brasil e na França. São Paulo: Editora Boitempo, 2016. p.17-25.

MONTICELLI, T.. “Eu não trato empregada como empregada”: Empregadoras e o desafio do Trabalho Doméstico Remunerado. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal do Paraná, 2017.

MURATA, H.; ARAMAKI, H. Does Satisfaction with family life epend on how household work is shared? NHK Broadcasting Culture Research Institute, September, 2016. Acesso em 12/;02/2018

PACCIELLO, P. Impacto de políticas e práticas de redução do conflito trabalho família sobre resultados relacionados ao trabalho. Dissertação (mestrado profissionalizante em Administração) – IBMEC – Faculdade de Economia e Finanças. Rio de Janeiro, 2012.

PEIXOTO, C. Solidariedade familiar intergeracional. In: ARAÚJO, C., SCALON, C. (Orgs.). Gênero, família e trabalho. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2005.

PINHEIRO, L.; LIRA, F.; REZENDE, M.; FONTOURA, N. Os Desafios do Passado no Trabalho Doméstico do Século XXI: reflexões para o caso brasileiro a partir dos dados da PNAD Contínua. IPEA, Brasília, novembro de 2019.

SÁ DE SOUZA, E. Um estudo sobre a repercussão do conflito trabalho-família e família-trabalho na satisfação no trabalho e na família e sua consequência na satisfação do hóspede: o caso da rede hoteleira de Porto de Galinhas. Dissertação (Mestrado em Administração) – CPPA da Faculdade Boa Viagem, Recife, 2007.

SARTOR, A.; SIRACUSA, M.; NEVES, P. O que pensam os fluminenses sobre os direitos das domésticas. In: ARAÚJO, C.; GAMA, A. (Orgs). Entre a casa e o trabalho: Gênero e família no Rio de Janeiro. 1. ed. Rio de Janeiro: ABE Graph Gráfica e Editora, 2016.

SORJ, B. Trabalho Doméstico e de Cuidados: novos desafios para a igualdade de gênero no Brasil. In: SILVEIRA, M.; TITO, M. (Orgs.). Trabalhos domésticos e de cuidados: por outro paradigma de sustentabilidade da vida humana. São Paulo: Sempreviva Organização Feminista – SOF, 2008.

Published

2020-07-30

How to Cite

Picanço, F. S., & Araújo, C. M. de O. (2020). Unequal conflicts: men and women in the articulation between home and work in Brazil. Século XXI: Journal of Social Sciences, 9(3), 720–749. https://doi.org/10.5902/2236672540286