Taylorização e auto-taylorização do trabalho: as metodologias ágeis na indústria de software
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672536165Palavras-chave:
Metodologias ágeis, Indústria de software, Taylor-fordismo, Toyotismo, Trabalho imaterialResumo
A proposta desse artigo é analisar criticamente as metodologias ágeis, presentes na produção de software. Com este objetivo, nos questionamos em que medida tal produção e formas de organização do trabalho reproduzem antigas formas de organização do trabalho, sobretudo, as taylor-fordistas e as toyotistas. Contrariamente as teses que apresentam a emergência do trabalho imaterial como um momento paradigmático de ruptura com a produção industrial, temos por objetivo debater em que medida o “novo”, presente nessas formas de organização do trabalho no século XXI, se configurariam como adaptações do taylor-fordismo e do toyotismo a uma nova fronteira produtiva pouco ou nada explorada pelo capital nos séculos XIX e XX, a produção imaterial.
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