La reforma laboral brasileña en la dinámica de la economía y sus impactos en la regulación pública del trabajo: en diálogo comparado con la reforma en marcha en Argentina

Autores/as

  • Magda Barros Biavaschi Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP
  • Marilane Oliveira Teixeira Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672536152

Palabras clave:

Reforma laboral, Derecho laboral, Flexibilización, Centrales sindicales, Protección social

Resumen

El artículo discute los sentidos de la “reforma laboral” brasileña, vigente desde noviembre de 2017, a partir de la dinámica de la economía, en diálogo comparado con la reforma en curso en Argentina, buscando demostrar la falacia de los argumentos de sus defensores y, en ese escenario, que aborda ciertos aspectos de esa reforma y sus impactos en el sistema de regulación que incluye a las instituciones públicas, como es el caso de la Justicia del Trabajo, bien destacar las acciones de ciertos actores sociales ante la ofensiva contra derechos duramente conquistados en sus estrategias de resistencia. De esta forma, buscando traer al debate elementos sobre la relevancia de un sistema público de protección que contribuya a la construcción de una sociedad menos desigual, el texto aborda el contexto económico de las reformas liberalizadoras en los dos países de América Latina: Brasil y Argentina, evidenciando la falacia de la tesis de que, ante el actual desarrollo del capitalismo, la reforma sería algo del orden del “irreversible” hacia el progreso y la realización de la autonomía del individuo (Belluzzo, 2013). En el artículo destaca algunos de sus aspectos que evidencian el intento de debilitar la regulación pública, el papel de las instituciones que actúan en el mundo del trabajo y las organizaciones sindicales. Por último, algunas consideraciones sobre los impactos de la reforma en las negociaciones colectivas y en las estrategias de ciertos actores sociales en la construcción de caminos de resistência.

Descargas

Biografía del autor/a

Magda Barros Biavaschi, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP

Doutora em Economia; Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) e Pesquisadora colaboradora no Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (CESIT) da mesma universidade

Marilane Oliveira Teixeira, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas, SP

Doutora em Desenvolvimento Econômico; Pesquisadora colaboradora no Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho da Universidade Estadual de Campinas (CESIT - UNICAMP)

Citas

ADASCALITEI, D.; MORANO, C. P. Drivers and effects of labour market reforms: Evidence from a novel policy compendium. IZA, Journal of Labor Policy, Vol.5, nº. 15. Disponível em: https://izajolp.springeropen.com/articles/10.1186/s40173-016-0071-z Acesso em: mar. 2018.

ANAMATRA. Reforma trabalhista deve ser aplicada de acordo com a Constituição Federal. Disponível em: https://www.anamatra.org.br/imprensa/noticias/26463-plenaria-conamat. Acesso em: mar. 2018.

ATKINSON, A. B. Desigualdade. O que pode ser feito? São Paulo: LeYa, 2015.

ASOCIACIÓN DE ABOGADOS Y ABOGADAS LABORISTAS. Reforma laboral. Documento crítico sobre los projectos de ley presentados por el Poder Ejecutivo Nacional. Laboristas.net. mayo/2018.

BAUMAN, Z. Vida para o consumo. A transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BELLUZZO, L. G. O Capital e suas metamorfoses. São Paulo: Unesp, 2013.

BELLUZZO, L. G.; GALIPOLO, G. Manda quem pode, obedece quem tem prejuízo. São Paulo. Editora Contracorrente, 2017.

BIAVASCHI, M. B; TEIXEIRA, M. O. A regulamentação da terceirização em perspectiva comparada: Brasil, Argentina e Uruguai. In: LEITE, M. de P. (Org). Contradições do Trabalho. 2018, mimeo.

BIAVASCHI, M. B. As reformas estruturantes em um país em que jagunços ainda têm vez: A Reforma Trabalhista que não cria empregos e suprime direitos. In: TEIXEIRA, M. O. et al. (Orgs.). Contribuição crítica à Reforma Trabalhista. Campinas, SP: UNICAMP/CESIT, 2017.

BIAVASCHI, M. B.; SANTOS, A. L. dos; DROPPA, A. A dinâmica da regulamentação da terceirização no Brasil: as súmulas do Tribunal Superior do Trabalho, os projetos de lei e as decisões do Supremo Tribunal Federal. Revista Política e Trabalho, nº. 41, pp.121-145, 2014.

CARTA CAPITAL. Após reforma, número de novos processos trabalhistas caiu pela metade. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/Apos-reforma-numero-de-novos-processos-trabalhistas-caiu-pela-metade. Acesso em: out. 2018.

CNJ. Conselho Nacional de Justiça. Disponível em: www.cnj.jus.br. Acesso em: out. 2018.

CTA Argentina. Conferencia. Disponível em: http://www.cta.org.ar/IMG/mp3/conferencia_prensa_cta_25_junio.mp3. Acesso em: out. 2018.

DIAP. Agenda Prioritária da Classe Trabalhadora. Disponível em: https://www.diap.org.br/images/stories/agenda_prioritaria_classe_trabalhadora_2018.pdf. Acesso em: out. 2018.

DIEESE. Impacto da reforma trabalhista nas cláusulas sociais negociadas. Subseção do Dieese do Sindicato dos Químicos de São Paulo, São Paulo, 2018.

FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NO COMÉRCIO NO ESTADO DE SANTA CATARINA. Quem somos. Disponível em: http://www.fecesc.org.br/quem-somos/ Acesso em: Out. 2018.

G1. Lucro das empresas de capital aberto cresce 9,4% em 2016. Disponível em: https://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/lucro-das-empresas-de-capital-aberto-cresce-94-em-2016.ghtml. Acesso em: mar. 2018.

GRAU, E. Ensaio e discurso sobre a interpretação/aplicação do direito. São Paulo: Malheiros, 2002.

HABERMAS, J. Diagnósticos do tempo. Seis ensaios. Rio de Janeiro: Tempo brasileiro, 2005.

ILO. WORLD EMPLOYMENT SOCIAL OUTLOOK. Disponível em: https://bit.ly/2PIDj6n . Acesso em: Out. 2018.

ILO. The Future of Work We Want: A Global Dialogue. Disponível em: https://www.ilo.org/global/topics/future-of-work/dialogue/lang--en/index.htm. Acesso em: Out. 2018.

KREIN, J. D.; GIMENEZ, D. M.; SANTOS, A. L. dos. Dimensões críticas da reforma trabalhista no Brasil. Campinas: Curt Nimuendajú, 2018.

LIPIETZ, A. La flexibilidad laboral. Revista Doxa, 1541, entrevista realizada por Ana Dinerstein y Silvio Santantonio. 29–31, 1994.

OECD. The Labour Share in G20 Economies. Disponível em: https://www.oecd.org/g20/topics/employment-and-social-policy/The-Labour-Share-in-G20-Economies.pdf. Acesso em: mar. 2018.

PIKETTY, T. Capital in the Twenty-First Century. Cambridge: Harvard Uni-versity Press, 2014.

POULANTZAS, N. Estado, o poder, o socialismo. Rio de Janeiro: Graal, 1990.

ROSSI, P.; MELLO, G. Choque recessivo e a maior crise da história: A economia brasileira em marcha à ré. Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica - IE/UNICAMP. Nota do Cecon, nº. 1, Abril de 2017 https://www3.eco.unicamp.br/images/arquivos/NotaCecon1_Choque_recessivo_2.pdf

RUBERY, J. Structured Labour Markets, Worker Organisation and Low Pay. Cambridge Journal of Economics, Vol. 2, nº. 1, pp.17-36, 1978.

SALAS, C. Labour, income and social programmes in contemporary Mexico. In: United Nations Development Programme, Social Protection, Growth and Employment: Evidence from India, Kenya, Malawi, Mexico, Peru and Tajikistan. UNDP, New York, pp. 201-230, 2013.

SALVIA, A.; TISSERA, S.; BUSTOS, J. M.; SCIARROTTA, F.; PERSIA, J.; GALLO, G. H.; CILLYS, N. y ALLEGRONE, V. G. Reformas laborales y precarización del trabajo asalariado (Argentina 1990-2000). Equipo Cambio Estructural y Desigualdad Social. Cuadernos del CEPED, Buenos Aires, Argentina, nº. 4, 2000. Disponível em: https://www.aacademica.org/agustin.salvia/218.pdf

STREECK, W. Tempo Comprado. A crise adiada do capitalismo democrático. Coimbra: Actual Editora, 2013.

SUNDARARAJAN, A. The Sharing Economy: The End of Employment and the Rise of Crowd-Based Capitalism. Cambridge: MIT, 2016.

TEIXEIRA, M. O. et. al. Contribuição crítica à reforma trabalhista. UNICAMP/IE/CESIT, Campinas, 2017.

TOMADA, C. et al. Argentina en Reforma: revisando la demolición de derechos. Buenos Aires, Mimeo, 2017.

VALOR ECONÔMICO. Reforma trabalhista aumentou a desigualdade. Disponível em: https://www.valor.com.br/brasil/5617411/reforma-trabalhista-aumentou-desigualdade-dizem-pesquisadores. Acesso em: jul. 2018.

VASQUEZ. B. V; SOUSA, E. J. S. de; OLIVEIRA, A. L. M de. Reforma trabalhista aumentou a desigualdade. Disponível em: https://www.valor.com.br/brasil/5617411/reforma-trabalhista-aumentou-desigualdade-dizem-pesquisadores. Acesso em: jul. 2018.

Publicado

2018-12-21

Cómo citar

Biavaschi, M. B., & Teixeira, M. O. (2018). La reforma laboral brasileña en la dinámica de la economía y sus impactos en la regulación pública del trabajo: en diálogo comparado con la reforma en marcha en Argentina. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 8(2), 477–518. https://doi.org/10.5902/2236672536152