Os dilemas do saneamento ambiental e a construção de políticas públicas de saúde.
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672519650Palavras-chave:
saneamento, políticas públicas, controle social, conselhos, percepção ambiental.Resumo
Neste trabalho discute-se a efetividade ou não de políticas de saneamento e seu nexo com a definição das políticas públicas de saúde, alinhada às formas de participação em instâncias deliberativas. A nossa interrogação reporta-se ao controle social para pautar os problemas de saneamento ambiental e cujas soluções adequadas promovem o bem-estar prevenindo doenças. A partir de um recorte regional avalia-se a percepção quanto à construção de prioridades nos sistemas locais de saúde. Para a análise, do ponto de vista metodológico, os Planos Municipais de Saúde foram examinados quanto ao esgotamento sanitário, manejo de resíduos e qualidade da água. Para coleta de material foram examinados todos os planos de saúde e entrevistou-se conselheiros sobre a política pública construída no respectivo espaço deliberativo, suas características e condicionantes. Os resultados apontam uma tendência de prioridade à doença e suas repercussões no espaço de abrangência. Os planos tendem a ser sucintos ou mesmo omitem os temas ambientais, e a promoção do bem-estar como nexo entre ambiente-saúde está ausente no horizonte desta forma de controle social.
http://dx.doi.org/10.5902/2236672519650
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