Diferenciais do Sistema Cooperativo Sicredi: análise das demonstrações financeiras nos anos de 2012 a 2014

Autores

  • Ariane Saraiva de Jesus Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista
  • Carla Letícia de Almeida Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista

DOI:

https://doi.org/10.5902/2359043219807

Palavras-chave:

Cooperativa de crédito, Crédito, Estrutura de Capital, Análise, Indicadores.

Resumo

A concessão de crédito no Brasil ainda é uma realidade multifacetada e, para suprir a necessidade de capital no mercado, aparecem iniciativas populares que têm, continuamente, se destacado na economia mundial, entre elas o foco deste artigo: cooperativas de crédito. O cooperado é, ao mesmo tempo, cliente, dono e fornecedor da cooperativa. Devido a essa capilaridade, questiona-se se é possível avaliar uma cooperativa por meio de indicadores tradicionais. Utilizando pesquisas bibliográficas, o objetivo deste artigo fora avaliar a estrutura de capital do Sistema Cooperativo Sicredi, analisando sua flexibilidade na gestão e sua proximidade com o cooperado e, consequentemente, seu impacto nos indicadores de rentabilidade, solvência e de endividamento. É possível concluir que por ser uma instituição diferenciada, merece também uma interpretação diferenciada de seus indicadores, assim, sua forma de captação e de aplicação de recursos favorece o crescimento contínuo de sua margem de rentabilidade sob os serviços oferecidos tornando-o um sistema eficiente de cooperativismo.

 

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Biografia do Autor

Ariane Saraiva de Jesus, Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista

Técnologa em Gestão Financeira pela Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista - "Jornalista Omair Fagundes de Oliveira ".

Carla Letícia de Almeida, Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista

Técnologa em Gestão Financeira pela Faculdade de Tecnologia de Bragança Paulista - "Jornalista Omair Fagundes de Oliveira ".

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Publicado

2016-09-21

Como Citar

Jesus, A. S. de, & Almeida, C. L. de. (2016). Diferenciais do Sistema Cooperativo Sicredi: análise das demonstrações financeiras nos anos de 2012 a 2014. Revista De Gestão E Organizações Cooperativas, 3(5), 01–12. https://doi.org/10.5902/2359043219807