Impacto socioeconômico das cooperativas: contribuição para um mundo melhor

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2359043231026

Palavras-chave:

Cooperativa, Educação, Paradigma, Humanismo.

Resumo

Os cooperados face ao movimento capitalista precisam se posicionar melhor através de seus valores e finalidades. Assim, para se colocar no debate atual, o movimento cooperativo deve consolidar seus próprios fundamentos na recuperação de sua visão original do ser humano. O movimento cooperativo deve manifestar concretamente seu posicionamento na comunidade. Em um contexto de globalização, os desafios não são mais apenas econômicos, mas sim sociais. A cooperativa não é somente uma organização econômica original, mas uma escola humanista que deve contribuir para posicionar o cooperado como uma pessoa e como cidadão em um mundo dominado pela ignorância humana. O objetivo desta pesquisa é apresentar uma reflexão sobre o paradigma cooperativo através de uma abordagem metodológica e teórica, permitindo assim uma melhor compreensão dos valores, dos fundamentos cooperativos e também das contribuições socioeconômicas do movimento cooperativista no mundo. Essa atividade pode levar à possível modelização do paradigma cooperativo

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Omar Ouro-Salim, Universidade Federal de Goiás, Catalão, GO

Doutor em Educação. Possui graduação e mestrado em Administração. Professor Adjunto na Universidade Federal de Goiás.

Serigne Ababacar Cisse Ba, Universidade Federal de Goiás, Catalão, GO

Mestre em Gestão Organizacional. Possui graduação em Marketing pela Universidade de Lomé.

Vagner Rosalem, Universidade Federal de Goiás, Catalão, GO

Possui graduação, mestrado e doutorado em Administração de Empresas. Avaliador institucional do Conselho Estadual de Educação do Estado de Goiás. Professor pesquisador da Universidade Federal de Goiás. 

Referências

ACI - ALLIANCE COOPÉRATIVE INTERNATIONALE. Co-operative identity,values and principles. 2012. Disponível em: http://2012.coop/en/what-co-op/co-operativeidentity-values-principles. Acesso em: 1 set. 2012.

ALLONS EN VENT. L’éolienne des enfants. 2012. Disponível em: <http://www.eolienne-desenfants.net/>. Acesso em: 1 set. 2012.

BBC. Millions of Indians go to polls. 2009. Disponível em: < http://news.bbc.co.uk/2/hi/south_asia/8000074.stm >. Acesso em: 12 Abr.

BEAUCHER, S. Coopératives funéraires: un réseaude 150 000 propriétaires. Revue Ma Caisse. Disponível em: http://www.desjardins.com/fr/a_propos/publications/finances-personnelles/v48-n5-cooperativement.pdf)>. Acesso em: 1 set. 2012.

BÉRARD, D. La théorie prend trop de place! In: MINTZBERG, H. Revue l'Actualité, juin, 14-16,1999.

BIRCHALL, J.; KETILSON, H. L. Resilience of the cooperative business model in times of crisis. International Labour Organization. 2009.

BLACKWELL, R. D. From mind to market. Ohio: Harper Business, 1997.

BOUFLEUER, J. P. Pedagogia da ação comunicativa: uma leitura de Habermas. Ijuí: Ed. Unijuí, 1997.

BRAUDEL, F. Civilisation matérielle, économie et capitalisme. Armand Colin. 1993.

BRILMAN, J. L’entreprise réinventée, Les Editions d’organisation. 1995.

BROT, M. Le coopérateur et la démocratie cooperative. Paris: Fédération des coopératives de consommation, 1951.

CAPRA, F. The web of life: a new scientific understanding of living systems. New York: Anchor Books, 1996.

CHEVRIER, M. Le temps de l’homme fini. Montréal: Boréal, 2005. 248 p. CÔTÉ, D.; TOULOUSE, J. M. Gestion de la caísse populaire: entre rupture et continuité, In: LÉVESQUE, B. (édit.). Les actes du coloque, Desjardins, une entreprise et un mouvement? 1996.

CÔTÉ, D. Fondements d’un nouveau paradigme coopératif. Quelles incitations pour les acteurs clés? RECMA-Revue Internationale de l’Economie Sociale, n° 305, p. 72-90. 2007.

CROZIER, M. L’entreprise à l’écoute. Inter Editions. 1989.

DE KONINCK, T. La nouvelle ignorance et le problème de la culture. Paris: PUF, 2000. 203 p.

DE KONINCK, T. Philosophie de l’éducation, Essai sur le devenir humain. Paris: PUF, 2004. 296 p.

DEMERS, P. Élever la conscience humaine par l’éducation. Montréal: Presses de l’Université du Québec, 2008.

DEWEY, J. Democracy and education. New York: The Free Press, 1966. Traduit par Deledalle, G. Démocratie et éducation, Paris: Armand Colin, 1975.

ÉCOLE-CLUB MIGROS. Disponível em: http://www.ecole-club.ch/A-notre-propos/Ecoleclub-Migros. Acesso em: 1 set. 2012.

ÉDUSCOL. Actualités del`enseignement. 2011. Disponível em: https://contrib.eduscol.education.fr/numerique/. Acesso em: 4 set. 2012.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

FAUQUET, G. Le secteur coopératif. Paris: PUF, 1942.

FRANTZ, W. Associativismo, cooperativismo e economia solidária: relações entre as práticas sociais de educação e de cooperação. Ijuí: Ed. Unijuí, 2012.

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 175 p.

GINGRAS, P.; CARRIER, M.; VILLENEUVE, P. Y. Mesurer la cohésion sociale dans les coopératives: les principaux indicateurs appliqués aux

coopératives forestières du Québec dans leur relation avec l’innovation économique. Économie et Solidarités. Québec, 1. ed. v. 37, p. 198-224. 2006.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. 2015. Disponível em: http://saladeimprensa.ibge.gov.br/pt/noticias?vie

w=noticia&id=1&busca=1&idnoticia=2201. Acesso em: 20 jun. 2015.

INSTITUT DE RECHERCHE ET D’EDUCATION POUR LES COOPÉRATIVES ET LES MUTUELLES DE L’UNIVERSITÉ DE SHERBROOKE. 2012. Disponível em: www.USherbrooke.ca/irecus. Acesso em: 8 jan. 2015.

JULIEN, P. A. Le capitalisme est en crise, mais lequel? Demanderait Braudel. Le Devoir, 2012. Disponível em: http://www.ledevoir.com/societe/le-devoir-dephilo/359755/le-capitalisme-est-en-crise-maislequel-demanderait-fernand-braudel. Acesso em: 4 set. 2012.

KABORÉ, B. L’idéal démocratique: entre l’universel et le particulier. Essai de philosophie politique. Québec: Les Presses de l’Université

Laval, 2001. 325 p. KANT, E. Fondements de la métaphysique des moeurs. Paris: Bordas, 1988. 191 p.

KUHN, T. La structure des révolutions scientifiques: Paris: Flammarion, 1983. 284 p.

KURIMOTO, A. Co-operative response to natural disasters. Disponível em: http://www.google.com/url?sa=t&rct=j&q=kurimoto%2C%20coop%20japan%20tsunami&source=web&cd=3&ved=0CCwQFjAC&url=http%3A%2F%2Fsseacb.wikispaces.com%2Ffile%2Fview%2FThe%2BRole%2Bof%2BSSE%2Bin%2BPostTsunami%2BReconstruction%2Bin%2BJapanB(SSEA2011).pptx&ei=BYttULGyB6XbyAHxt4BQ&usg=AFQjCNH5rBnaPtT4w1GlQNQWCohRoOF31A&cad=rja. Acesso em: 1 set. 2012.

LACROIX, A. Éthique et coopératisme: un contrepoids à la mondialisation? Sherbrooke: Éditions GGC, 2002. 233 p.

LAROUSSE. La définition du mot impact. 2002. Disponível em: http://www.larousse.fr/dictionnaires/francais/impact/ 41780.>. Acesso em: 4 set. 2012.

LIBÂNEO, J. C. Pedagogia e pedagogos, para quê? São Paulo: Cortez, 1988.

MACHADO, R. Introdução. Por uma genealogia do saber. In: FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Organização e tradução de Roberto Machado. 14. ed. Rio de Janeiro: Edições Graal, 1999.

MARQUES, M. O. Educação/interlocução, aprendizagem/reconstrução de saberes. Ijuí: Ed. Unijuí, 1996.

MARTIN, A. et al. Sens et pertinence de la coopération: un défi d’éducation. Anjou: Éditions Fidès, 2012.

MINAYO, M. C. S. & SANCHES, O. QuantitativoQualitativo: Oposição ou Complementaridade? Caderno Saúde Pública. Rio de Janeiro, 9 (3): 239-262, jul/set, 1993. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pi=S0102-311X199302>. Acesso em: 18 maio 2016.

MLADENATZ, G. Histoire des doctrines coopératives. Paris: Presses universitaires de France, 1993.

MORIN, E. Les sept savoirs nécessaires à l’éducation du future. Paris: Seuil, 2000. 129 p.

NRECA - NATIONAL RURAL ELECTRIC COOPERATIVE ASSOCIATION. 2012. Disponível em: http://www.nreca.coop/members/Maps/Pages/default.aspx. Acesso em: 25 set. 2012.

NAÇÕES UNIDAS. Rôle des coopératives dans le développement social et mise en oeuvre de l’Année internationale des coopératives. Rapport du secrétaire general. 2011.

PETRELLA, R. Pour une nouvelle narration du monde. Montréal: Éditions Écosociété, 2007.

PINHO, D. B. Manual do cooperativismo. São Paulo: CNPq/BNCC, 1982. 101 p.

ROUSSEAU, J. J. Du contrat social. Paris: Éditions Gallimard, 2004. 535 p.

SCHUMACHER, E. F. Small is beautiful, une société à la mesure de l’homme. Paris: Édition du Seuil, 1978.

SENGE, P. La cinquième discipline. First, 1991.

TOURAINE, A. Un nouveau paradigme. Paris: Fayard, 2005. 365 p.

Downloads

Publicado

2019-02-12

Como Citar

Ouro-Salim, O., Ba, S. A. C., & Rosalem, V. (2019). Impacto socioeconômico das cooperativas: contribuição para um mundo melhor. Revista De Gestão E Organizações Cooperativas, 5(10), 189–202. https://doi.org/10.5902/2359043231026