Desempenho dos indicadores de liquidez das maiores cooperativas agroindustriais brasileiras entre 2011 e 2015

Autores

  • William Sbrama Perressim Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP
  • Mário Otávio Batalha Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/2359043230498

Palavras-chave:

Cooperativas agroindustriais, Indicadores de liquidez, Desempenho econômico-financeiro

Resumo

Este estudo tem como objetivo apresentar e analisar os indicadores de liquidez das maiores cooperativas nacionais de produção agroindustrial, sendo estes: liquidez geral, liquidez corrente e liquidez seca, entre os anos de 2011 e 2015. Para tal, oito cooperativas foram analisadas a partir da lista das quinze maiores organizações agroindustriais classificadas por faturamento líquido no Ranking Valor 1000 para o ano de 2016. Os resultados permitem concluir que as cooperativas agroindustriais nacionais têm, segundo os indicadores estudados, boa capacidade para pagarem suas dívidas de curto e longo prazo. Além disso, em alguns casos as cooperativas souberam reverter o quadro de deterioração de alguns indicadores, o que pode ser o resultado de uma gestão financeira eficiente. Cabe colocar e sugerir atenção ao comportamento dos próximos anos, visto a deterioração constante dos índices na maioria das cooperativas, com exceção do ótimo desempenho da Lar, a qual apresentou evolução em todos os indicadores observados.

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Biografia do Autor

William Sbrama Perressim, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP

Doutorando do Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção PPGEP-UFSCar

Mário Otávio Batalha, Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP

Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção - DEP - UFSCar

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Publicado

2019-02-12

Como Citar

Perressim, W. S., & Batalha, M. O. (2019). Desempenho dos indicadores de liquidez das maiores cooperativas agroindustriais brasileiras entre 2011 e 2015. Revista De Gestão E Organizações Cooperativas, 5(10), 175–188. https://doi.org/10.5902/2359043230498