Prevalência de anemia ferropênica em crianças socialmente vulneráveis atendidas em uma Estratégia de Saúde da Família do Sul do Brasil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583438852

Palavras-chave:

Anemia, Hemoglobinas, Criança, Ferro, Vulnerabilidade social.

Resumo

A anemia é um problema de saúde pública global que afeta de forma significativa as crianças. Na infância, a anemia ferropênica é o tipo mais prevalente de anemia, principalmente em crianças em situação de vulnerabilidade social e econômica, podendo causar prejuízos cognitivos e motores. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de anemia ferropênica em crianças socialmente vulneráveis atendidas através de um Projeto de Extensão Universitária em uma Estratégia de Saúde da Família do Sul do Brasil. Trata-se de em estudo do tipo observacional transversal retrospectivo, sendo que a coleta de dados ocorreu através da análise dos resultados dos exames de hemograma das crianças de 6 meses a 12 anos em situação de vulnerabilidade social, nos anos de 2017 e 2018. Foram considerados critérios de anemia valores de hemoglobina inferiores a 10,5g/dL para crianças de 6 meses a 2 anos e inferiores a 11,5g/dL para crianças de 2 a 12 anos. Presença simultânea de microcitose e anisocitose foram considerados sugestivos de anemia ferropênica. Das 78 crianças atendidas pelo Projeto de Extensão Universitária, 21,7% apresentaram anemia e, destas, 47% apresentaram perfil morfológico dos eritrócitos compatíveis com anemia ferropênica. A prevalência de anemia foi significativamente maior em crianças de 6 meses a 2 anos. Das crianças com provável anemia ferropênica, 62,5% apresentaram concomitante eosinofilia, sugerindo um processo infeccioso por helmintos. Com este estudo, descrevemos uma alta taxa de anemia na população estudada, indicando a necessidade de medidas de atenção e proteção a saúde na infância, principalmente em crianças com vulnerabilidade social e econômica.

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Biografia do Autor

Gabriela de Campos Lourenço, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Em Formação em Biomedicina pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz) que fica na cidade de Cruz Alta, RS, Brasil

Lucas dos Santos Silveira, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Em Formação em Biomedicina pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz) que fica na cidade de Cruz Alta, RS, Brasil

Thaís dos Santos da Costa, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Em Formação em Biomedicina pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz) que fica na cidade de Cruz Alta, RS, Brasil

Camila Pileco Capeletti, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Em Formação em Biomedicina pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz) que fica na cidade de Cruz Alta, RS, Brasil

Angélica Santos Machado, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Em Formação em Biomedicina pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz) que fica na cidade de Cruz Alta, RS, Brasil

Brenda da Silva, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Em Formação em Mestrado em Atenção Integral a Saúde pela Universidade de Cruz Alta (Unicruz) que fica na cidade de Cruz Alta, RS, Brasil

Gabriela Bonfanti Azzolin, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Doutor em Farmacologia pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) que fica na cidade de Santa Maria, RS, Brasil

Josiane Woutheres Bortolotto, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Doutor em Biologia Celular e Molecular pela Pontifica Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) que fica na cidade de Porto Algre, RS, Brasil

Rita Leal Sperotto, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Doutor em Parasitologia pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que fica na cidade de Pelotas, RS, Brasil

Mariana Migliorini Parisi, Universidade de Cruz Alta, Cruz Alta, RS

Doutora em Ciências Biológicas (Bioquímica) pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

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Publicado

2019-12-18

Como Citar

Lourenço, G. de C., Silveira, L. dos S., Costa, T. dos S. da, Capeletti, C. P., Machado, A. S., Silva, B. da, Azzolin, G. B., Bortolotto, J. W., Sperotto, R. L., & Parisi, M. M. (2019). Prevalência de anemia ferropênica em crianças socialmente vulneráveis atendidas em uma Estratégia de Saúde da Família do Sul do Brasil. Saúde (Santa Maria), 45(3). https://doi.org/10.5902/2236583438852

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