Prevalência de tricomoníase em laudos citopatológicos de um laboratório de São Luís-MA

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236583468507

Palabras clave:

IST, Trichomonas vaginalis, Prevalência

Resumen

Objetivo: o presente trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência de mulheres infectadas pelo protozoário Trichomonas vaginalis da clínica Integrada Ana Lúcia Chaves Fecury localizada em São Luís, capital do Maranhão. Metodologia:  trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, do tipo descritivo e retrospectivo. O estudo analisou os laudos dos exames citopatológicos realizados na clínica Integrada Ana Lúcia Chaves Fecury. Resultados: Foram analisados 1097 prontuários de mulheres entre 16 e 78 anos de idade que realizaram seus exames citopatológicos no período de 2019 e 2021. Dos laudos analisados, 4 apresentaram positividade para o microrganismo patogênico Trichomonas vaginalis (0,36%). Observou-se que a faixa etária com maior incidência de tricomoníase foi entre 30 a 49 anos, com um percentual de 75%. Dos prontuários positivos analisados, em 100% dos casos foi identificado bactérias com morfologia em forma de cocos como infecção associada. Conclusão: faz-se necessário uma atenção mais equilibrada sobre à prática periódica da realização do exame Papanicolaou para rastreamento de possíveis infecções e agravos, além de incentivar mulheres já infectadas visando tratamento efetivo sobre a infecção.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Maria Eduarda Lima Martins, Centro Universitário do Maranhão

Profissional: Biomédica pela Universidade CEUMA

Lizandra Maria Ferreira Almeida, Centro Universitário do Maranhão

Profissional: Biomédica pela Universidade CEUMA

Sara Simão de Oliveira, Centro Universitário do Maranhão

Profissional: Biomédica pela Universidade CEUMA

Regislaine Lazzari Fernandes, Centro Universitário do Maranhão

Possui graduação em Nutrição pela Universidade Ceuma(2010). Atualmente é nutricionista da Hospital da Criança Dr. Odorico Matos. Tem experiência na área de Nutrição.

Ana Paula Alves Santos Mendonça, Centro Universitário do Maranhão

Graduação em Biomedicina, com habilitação em Análises Clínicas pela Universidade CEUMA (2021).Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Coletiva.

Ana Paula Naiva Leite, Centro Universitário do Maranhão

Possui graduação em Enfermagem pela Faculdade Estácio de São Luis (2020). Atualmente é coordenadora do ambulatório de medicina da Universidade Ceuma.

Maria Tereza Beckman Pereira Gomes, Centro Universitário do Maranhão

Possui graduação em Farmacia pela Universidade Federal do Maranhão (1985) e graduação em Bioquimica pela Universidade Federal do Maranhão (1986). Atualmente é citologista da Universidade Ceuma e farmacêutico da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares.

Bruna Katarine Beserra Paz, Centro Universitário do Maranhão

Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Santa Teresinha - CEST. Mestra em Meio Ambiente pela Universidade Ceuma. Pós-graduada em Fisioterapia em Terapia Intensiva e Suporte Ventilatório. Atualmente é Gestora das Clínicas na Universidade Ceuma.

Amanda Silva dos Santos Aliança, Centro Universitário do Maranhão

Possui graduação em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco, Brasil (2009). Mestrado no curso de Saúde Pública do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães (2012). Doutorado em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Pernambuco (2016). Atualmente é docente permanente do Mestrado Profissional em Gestão de Programas e Serviços de Saúde da Universidade CEUMA e docente colaboradora da Pós-graduação em Biologia Microbiana. Docente dos cursos de graduação em Biomedicina (disciplinas de Biofísica, Bioestatística, Patologia, Bioquímica Clínica e Imunologia Clínica) e Bacharelado em Educação Física (disciplina de Epidemiologia). Na área administrativa, é membro do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e Colegiado do curso de Biomedicina da UniCEUMA, membro da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/CEUMA) e Coordenadora adjunta e membro do Colegiado do Mestrado Profissional em Gestão de Programas e Serviços de Saúde.

Citas

Gatti, MA, et al. The prevalence of trichomoniasis and associated factors among women treated at a university hospital in southern Brazil. Rev Bras Ginecol Obstet. 2015 Nov;37(11):524-9.

Allsworth JE, Ratner JA, Peipert JF. Trichomoniasis and other sexually transmitted infections. Obstet Gynecol Clin North Am. 2008 Sep;35(3):45-60.

Maciel GP, Tasca T, De Carli GA. Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis. J Bras Patol Med Lab. 2004 Dec;40(6):381-7. DOI: https://doi.org/10.1590/S1676-24442004000300005

Bravo RS, Dias MC, Passos MRL, Teixeira JC, Gaspar HB, Oliveira MR, et al. Tricomoníase vaginal: o que se passa? DST-J Bras Doenças Sex Transm. 2010;22(2):73-80. DOI: https://doi.org/10.5533/2177-8264-201022205

Dias CF, Micheletti VCD, Fronza E, Alves JS, Attademo CV, Strapasson MR. Perfil de exames citopatológicos coletados em estratégia de saúde da família. Rev Pesqui Cuid Fundam Online. 2019;11(5):192-8. DOI: https://doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i1.192-198

Lazenby GB, Taylor PT, Badman BS, McHaki E, Korte JE, Soper DE, Young Pierce J. An association between Trichomonas vaginalis and high-risk human papillomavirus in rural Tanzanian women undergoing cervical cancer screening. J Clin Ther Med. 2014;36:38-50. DOI: https://doi.org/10.1016/j.clinthera.2013.11.009

Correa MDS, Silveira DSD, Siqueira FV, Facchini LA, Piccini RX, Thumé E, Tomasi E. Cobertura e adequação do exame citopatológico de colo uterino em estados das regiões Sul e Nordeste do Brasil. Cad Saude Publica. 2012;28(1):2257-2266. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2012001400005

Norberg AN, Costa JFP, Silva N, Ferreira ALM, Araújo AQ, Guimarães MDC. Trichomonas vaginalis como possível risco de facilitação na transmissão do vírus da imunodeficiência humana em mulheres indígenas da etnia. Rev Cienc Tecnol. 2010;10(1):80-85.

Nunes RD, França CL, Traebert JL. Prevalência de vulvovaginites na gestação e sua associação com complicações perinatais. Arq Catarin Med. 2018;47(1):121-132.

Kalantari N, Ghaffari S, Bayani I. Trichomonas, Candida, and Gardnerella in Cervical Smears of Iranian Women for Cancer Screening. N Am J Med Sci. 2014;6(1):25-29. DOI: https://doi.org/10.4103/1947-2714.125861

León SR. Trichomonas vaginalis infection associated risk factors in a socially-marginalized female population in coastal Peru. Infect Dis Obstet Gynecol. 2017;2017:2047269.

Miller WC. The prevalence of trichomoniasis in young adults in the United States. Sex Transm Dis. 2005;32(10):593-598. DOI: https://doi.org/10.1097/01.olq.0000179874.76360.ad

Dantas P, Leite K, César E, et al. Conhecimento das mulheres e fatores da não adesão acerca do exame papanicolau. Rev enferm UFPE online. 2018;12(3):684-691. DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963-v12i3a22582p684-691-2018

Nunes RD, França CL, Traebet JL. Prevalência de vulvovaginites na gestação e sua associação com complicações perinatais. Arq. Catarin. Med. [Internet]. 2018 [cited 2023 Mar 31]; 47(1): 121-132.

Dan, V. J. L. et al. Prevalência de tricomoníase na alta Sorocabana e no estado de São Paulo. Rev. Colloquium Vitae, São Paulo, v. 5, n. 1, p. 30-39, jan./jun. 2013. DOI: https://doi.org/10.5747/cv.2013.v005.n1.v073

Souza,VS. Prevalência de Trichomonas vaginalis em mulheres atendidas no Sistema Único de Saúde (SUS) no município de Porto Velho/RO nos períodos de 2014-2015. 2017.

Lima, M. de O., and M. G. V. Sampaio. “Prevalence of tricomoníase cases in ytopathological reports of a particular laboratory of the city of Crato-Ceará.” Revista de Ciências Médicas e Biológicas 18.2 (2019): 229-232 DOI: https://doi.org/10.9771/cmbio.v18i2.30733

Helms, D. J., Mosure, D. J., Secor, W. E., & Workowski, K. A. (2008). Prevalence and incidence of Trichomonas vaginalis among women attending three sexually transmitted disease clinics. Sexually transmitted diseases, 35(5), 484-485. DOI: https://doi.org/10.1097/OLQ.0b013e3181644b9c

Michel, RV. Borges, FP Wiltuschnig, RCM.,Neves, FG, Ribeiro, J. Vieiro, R.C.; Vieira, P. B.; Bohns, G. R.; Tasca, T.; De Carli, G. A. Prevalência da Tricomonose em mulheres residentes na Vila dos Papeleiros em Porto Alegre, RS. Revista Brasileira de Análises Clínicas, Porto Alegre, v. 38, p. 127-130, 2006.

Publicado

2024-01-09

Cómo citar

Martins, M. E. L., Almeida, L. M. F., Oliveira, S. S. de, Fernandes, R. L., Mendonça, A. P. A. S., Leite, A. P. N., Gomes, M. T. B. P., Paz, B. K. B., & Aliança, A. S. dos S. (2024). Prevalência de tricomoníase em laudos citopatológicos de um laboratório de São Luís-MA. Saúde (Santa Maria), 49(2), e68507. https://doi.org/10.5902/2236583468507