Realidade virtual como protocolo de treinamento físico em intervenções terapêuticas: revisão sistemática
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583484173Palavras-chave:
Atividade física, Realidade virtual, Qualidade de vidaResumo
Objetivos: O propósito desta revisão é relatar os achados na literatura acerca das propriedades do treinamento com Realidade Virtual, como alternativa terapêutica para melhora da qualidade de vida de pacientes com patologias, tais como: acidente vascular cerebral, infarto, artrite reumatóide e Parkinson. Métodos: Após uma minuciosa definição dos critérios para compor a revisão, foi realizada uma busca em bibliotecas virtuais (Pubmed, Scielo, Medline, Science direct, MDPI- Open acess journals e Bireme) buscando por artigos que pudessem atender às características estabelecidas. O recorte temporal utilizado foi dos últimos 5 anos, com as seguintes palavras-chave: Physical activity; virtual reality training e Quality of life. Resultados: Os resultados obtidos demonstram que a Realidade Virtual pode contribuir para a melhora de diversos aspectos relacionados à qualidade de vida, com impactos benéficos sobre os sintomas de transtornos psicológicos (ansiedade e depressão), melhora na mobilidade e equilíbrio, e atenuação da dor e de indicadores de processo inflamatório. Considerações Finais: Uso de realidade virtual como ferramenta de atividade física em terapias de reabilitação de indivíduos com patologias neuromusculares e reumáticas resulta em efeito positivo na mobilidade, risco de quedas, resistência e qualidade de vida dos pacientes, caracterizando uma alternativa tecnológica, podendo ser utilizado combinado ao treinamento convencional.
Downloads
Referências
Mazurek J, et al. Virtual reality in medicine: a brief overview and future research directions. Hum Mov 2019;20:16–22.
Rutkowski S, et al. Effect of virtual reality-based rehabilitation on physical fitness in patients with chronic obstructive pulmonary disease. J Hum Kinet 2019;69:149–157.
Kiper P, et al. The application of virtual reality in neurorehabilitation: motor re-learning supported by innovative technologies. Med Rehabil 2013;17:29–36.
Nascimento AI, Schorr, MC. Utilização da realidade virtual aplicada à saúde cardiovascular: uma revisão sistemática de literatura. Revista Destaques Acadêmicos, 2021;13(4).
Rutkowski S, et al. Virtual reality rehabilitation in patients with chronic obstructive pulmonary disease: a randomized controlled trial. Int J Chronic Obstruct Pulmon Dis 2020;2020:117–124
Dedeilia A, Sotiropoulos MG, Hanrahan JG, Janga D, Dedeilias P, Sideris M. Medical and Surgical Education Challenges and Innovations in the COVID-19 Era: A Systematic Review. In Vivo. 2020;34(3 suppl):1603–11.
Rooij JMI, Van De Port IGL, Punt M, et al. Effect of Virtual Reality Gait Training on Participation in Survivors of Subacute Stroke: A Randomized Controlled Trial. Physical Therapy. 2021;101(5).
Cacau LAP, Oliveira GU, et al. The use of the virtual reality as intervention tool in the postoperative of cardiac surgery. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, São José do Rio Preto. 2013;28(2):281-289.
Garcia-Bravo S, et al. Effects of Virtual Reality on Cardiac Rehabilitation Programs for Ischemic Heart Disease: A Randomized Pilot Clinical Trial. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2020;17(22).
Bond, S., et al. Exergaming and Virtual Reality for Health: Implications for Cardiac Rehabilitation, Current Problems in Cardiology, Chicago, Illinois, Estados Unidos, 2019.
Moher D, et al. Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses: The PRISMA Statement. PLOS Medicine. 2009;6(7).
Downs SH, Black N. The feasibility of creating a checklist for the assessment of the methodological quality both of randomised and non-randomised studies of health care interventions. Journal of Epidemiology & Community Health. 1998 Jun 1;52(6):377–84.
Yazgan YZ, Tarakci E, Tarakci D, Ozdincler AR, Kurtuncu M. Comparison of the effects of two different exergaming systems on balance, functionality, fatigue, and quality of life in people with multiple sclerosis: A randomized controlled trial. Multiple Sclerosis and Related Disorders. 2020; 39:101902.
Rutkowski S, Kiper, P, Cacciante, L, et al. Use of virtual reality-based training in different fields of rehabilitation: A systematic review and meta-analysis. Journal of Rehabilitation Medicine. 2020;52(11).
Johnson L, Bird ML, Muthalib M, Teo WP. Innovative stroke Interactive Virtual therapy (STRIVE) online platform for community-dwelling stroke survivors: a randomised controlled trial protocol. BMJ Open. 2018;8(1):e018388.
Ferraz DD, Trippo KV, Duarte GP, Neto MG, Bernardes Santos KO, Filho JO. The Effects of Functional Training, Bicycle Exercise, and Exergaming on Walking Capacity of Elderly Patients with Parkinson Disease: A Pilot Randomized Controlled Single-blinded Trial. Archives of Physical Medicine and Rehabilitation. 2018;99(5):826–33.
Patrício NA, Vidal DG, Pinto EB, Sá KN, Baptista AF. Effectiveness of virtual reality games for falls, postural oscillations, pain and quality of life of individual HAM/TSP: a randomized, controlled, clinical trial. Journal of neurovirology. 2020;26(5):676–86.
Nambi G, Alghadier M, Kashoo FZ, Aldhafian OR, Nwihadh NA, Saleh AK, et al. Effects of Virtual Reality Exercises versus Isokinetic Exercises in comparison with Conventional Exercises on the Imaging Findings and Inflammatory Biomarker Changes in Soccer Players with Non-Specific Low Back Pain: A Randomized Controlled Trial. International Journal of Environmental Research and Public Health. 2022;20(1):524.
Henrique PPB, Colussi EL, De Marchi ACB. Effects of Exergame on Patients’ balance and Upper Limb Motor Function after Stroke: A Randomized Controlled Trial. Journal of Stroke and Cerebrovascular Diseases. 2019;28(8):2351–7.
Mazzini NA, Almeida MGR, Pompeu JE, Polese JC, Torriani-Pasin C. A combination of multimodal physical exercises in real and virtual environments for individuals after chronic stroke: study protocol for a randomized controlled trial. Trials. 2019;20(1).
Ambrosino P, Iannuzzi GL, Formisano R, Spedicato GA, D’Abrosca V, Di Gioia L, et al. Exergaming as an Additional Tool in Rehabilitation of Young Patients with Rheumatoid Arthritis: A Pilot Randomized Controlled Trial. Games for Health Journal. 2020;9(5):368–75.
Pazzaglia C, Imbimbo I, Tranchita E, Minganti C, Ricciardi D, Lo Monaco R, et al. Comparison of virtual reality rehabilitation and conventional rehabilitation in Parkinson’s disease: a randomised controlled trial. Physiotherapy. 2020;106:36–42.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Thayná Menezes, Isaac Newton Machado Bezerra, Mayara Luclécia Silva, Hugo Renan Silva Amaral, Viviane de Oliveira Nogueira Souza, Érica Helena Alves da Silva
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
