IMPACTOS FUNCIONAIS EM MULHERES COM SINTOMAS DE COMPRESSÃO NERVOSA NA ALTURA DO PUNHO
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583453270Palavras-chave:
Compressão Nervosa, Funcionalidade, Síndrome do Túnel Carpal, Terapia OcupacionalResumo
Objetivo: Avaliar a funcionalidade em mulheres que apresentam sintomas de síndrome nervosa compressiva na altura do punho. Métodos: A pesquisa tem abordagem quantitativa, de caráter descritivo. Para coleta de dados, usou-se o instrumento Boston Carpal Tunnel Questionnaire para mensurar a intensidade e a frequência das parestesias, além de avaliar o grau de habilidade para desempenhar algumas atividades; avaliação de sensibilidade da mão no território do nervo mediano com os Monofilamentos de Semmes-Weinstein; e avaliação de força muscular para três tipos de pinça, através do Teste do Esfigmomanômetro Modificado. Realizou-se a análise descritiva univariada dos dados. Resultados: Participação de 11 mulheres adultas e idosas. Obteve-se a presença de parestesias, como dormência e formigamento nas mãos, com prevalência de sintomas bilaterais, e nos casos unilaterais prevaleceu a mão direita - mão dominante na maioria das mulheres. Na mensuração da força muscular, as participantes com diagnóstico prévio obtiveram média menor, indicando perda da força muscular para realização das pinças. Na avaliação da sensibilidade, detectaram-se, em ambas as mãos, comprometimentos sensoriais para o território de inervação do nervo mediano. Com o estudo, perceberam-se limitações para algumas atividades de vida diária, evidenciando que a perda da funcionalidade da mão provocada pelos sintomas da compressão nervosa, acarreta prejuízos nas diversas áreas do desempenho ocupacional. Considerações Finais: Sintomas de compressão nervosa na altura do punho podem indicar a presença de Síndrome do Túnel do Carpo que causa impactos funcionais, principalmente na realização de atividades envolvendo o uso das mãos, em vista das alterações sensório-motoras.
Downloads
Referências
Patel A, Culbertson MD, Patel A, Hashem J, Jacob J, Edelstein D, et al. The negative effect of carpal tunnel syndrome on sleep quality. Sleep Disord. 2014;2014:962746. DOI: 10.1155/2014/962746
Ibrahim I, Khan WS, Goddard N, Smitham P. Carpal tunnel syndrome: a review of the recent literature. Open Orthop J. 2012;6:69-76. DOI: 10.2174/1874325001206010069
Sousa LBG, Altafim LZM, Barreto RG, Sousa WCM. Elementos da prática da terapia ocupacional na síndrome do túnel do carpo: um estudo bibliográfico. Rev. Interinst. Bras. Ter. Ocup. 2017;1(5):664-680. DOI: 10.47222/2526-3544.rbto10657
Caetano EB, Vieira LA, Neto JJS. Mitos e verdades sobre a Síndrome do Túnel do Carpo. Revista da Faculdade de Ciências Médicas de Sorocaba. 2014;16(2):101-102. ISSN 1984-4840.
Fonseca JCB, Frazão IMS, Pimenta MM, Monteiro RPA, Almeida ZRP. Análise do desempenho ocupacional de pacientes com síndrome do túnel do carpo. Rev. Interinst. Bras. Ter. Ocup. 2019;3(1):65-75. DOI: 10.47222/2526-3544.rbto18547
Dias A, Ovando AC, Külkamp W, Junior NGB. Hand grip strength: Evaluation methods and factors influencing this measure. Rev. Bras. Cineantropometria desempenho Humano. 2010;12(3):209-216. DOI: 10.1590/1980-0037.2010v12n3p209
Chammas M, Boretto J, Burmannc LM, Ramos RM, Neto FCS, Silva JB. Síndrome do túnel do carpo – Parte I (anatomia, fisiologia, etiologia e diagnóstico). Rev. Bras. Ortop. 2014;49(5):429-36. DOI: 10.1016/j.rbo.2013.08.007
Law M, Baptiste S, Carswell A, Mccoll Ma, Polatajko H, Pollock N, et al. In: Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM). vol. 1 Belo Horizonte: Editora UFMG; 2009.
Battistella LR, Brito CMM. Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF). Acta Fisiátrica. 2002;9(2):98-101. DOI: 10.5935/0104-7795.20020003
Palmer KT. Carpal tunnel syndrome: the role of occupational factors. Best Pract Res Clin Rheumatol. 2011;25(1):15-29. DOI: 10.1016/j.berh.2011.01.014
Souza LAC, Martins JC, Teixeira-Salmela LF, Godoy MR, Aguiar LT, Faria CDCM. Avaliação da força muscular pelo teste do esfigmomanômetro modificado: uma revisão da literatura. Fisioter. Mov. 2013;26(2):437-452. DOI: 10.1590/S0103-51502013000200021
Campos CCM, Gilberto M, Andrade LB, Castelo FA, Nóbrega JAM. Tradução e validação do questionário de avaliação de gravidade dos sintomas e do estado funcional na síndrome do túnel do carpo. Arq. Neuro-Psiquiatr. 2003;61(1):51-55. DOI: 10.1590/S0004-282X2003000100009
De-la-Llave-Rincon AI, Ortega-Santiago R, Ambite-Quesada S, Gil-Crujera A, Puentedura EJ, Valenza MC, et al. Response of pain intensity to soft tissue mobilization and neurodynamic technique: a series of 18 patients with chronic carpal tunnel syndrome. J Manipulative Physiol Ther. 2012;35(6):420-7. DOI: 10.1016/j.jmpt.2012.06.002.
Lima DF, Lima LA. Prevalência da síndrome do túnel do carpo em trabalhadores que lidam com a ordenha manual de bovinos. Rev. dor. 2017;18(1):47-50. DOI: 10.5935/1806-0013.20170011
Evans KD, Volz K R, Hutmire C, Roll SC. Morphologic Characterization of Intraneural Flow Associated With Median Nerve Pathology. J DiagnMedSonogr. 2012; 28(1),11-19. DOI: 10.1177/8756479311426777
Santos LMA, Araújo RCT. Tipos de abordagens nas publicações sobre a síndrome do túnel do carpo. Cadernos de Terapia Ocupacional da UFSCar. 2008;16(2):101-112.
Estivalet KM, Macedo TL, Corazza ST. Motricidade Fina e Lateralidade de Idosos. Rev. Interinst. Bras. Ter. Ocup. Rio de Janeiro. 2017;1(4):438-446.
Kawamura ACS, Simonelli, AP. Caracterização da população acometida pela Síndrome do Túnel do Carpo: Enfoque na Prevenção. REFACS (online) 2015; 3(3):182- 188. DOI: 10.18554/refacs.v3i3.1235
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.