Educação em saúde e pesquisa-ação: instrumentos de cuidado de enfermagem na saúde mental
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583427664Palavras-chave:
Metodologia, Pesquisa, Enfermagem, Educação em Saúde, Saúde MentalResumo
Objetivos: identificar necessidades de ações educativas em saúde mental com familiares e pessoas com transtorno mental de um projeto de extensão universitária; desenvolver ações de educação em saúde mental e avaliar as ações desenvolvidas. Método: Pesquisa-ação realizada em Curitiba, no Projeto de Extensão “O cuidado à saúde de pessoas com sofrimento mental e familiares”. Participaram seis pessoas com transtorno mental e sete familiares. A coleta de dados ocorreu mediante entrevista e seis seminários educativos. Resultados: A família e a pessoa com transtorno mental precisam receber orientações e suporte para que possam reorganizar seus papéis diante da realidade de conviver com transtorno mental. Conclusão: Evidenciou-se que a metodologia da pesquisa-ação vem ao encontro da perspectiva de atuação do enfermeiro no modelo psicossocial de atenção em saúde mental ao oportunizar a educação em saúde com vistas ao cuidado conscientizador.Downloads
Referências
Hermida PMV, Marçal CCB, Ebsen ES, Heidemman ITSB, Meirelles BHS. Educação em saúde nas
práticas do subsistema profissional de saúde. Rev baiana enferm. 2016;30(2):1-12.
Falkenberg MB, Mendes TPL, Moraes EP, Souza EM. Educação em saúde e educação na saúde:
conceitos e implicações para a saúde coletiva. Ciênc saúde coletiva. 2014;19(3):847-852.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Especializada
e Temática. Centros de Atenção Psicossocial e Unidades de Acolhimento como lugares de atenção psicossocial nos
territórios: orientações para elaboração de projetos de construção, reforma e ampliação de CAPS e de UA. Brasília, 2015.
Nóbrega MPSS, Silva GBF, Sena ACR. Funcionamento da Rede de Atenção Psicossocial-RAPS no
município de São Paulo, Brasil: perspectivas para o cuidado em Saúde Mental. 5º Congresso Ibero-Americano em
Investigação Qualitativa (CIAIQ2016). 2016;2:41-49.
Pereira MM, Penha TP, Vaz EMC, Collet N, Reichert APS. Concepções e práticas dos profissionais da
estratégia saúde da família sobre educação em saúde. Texto & contexto enferm. 2014;23(1):167-175.
Nasi C, Tocantins FR, Camatta MW, Schneider JF. Actions of workers in a psychosocial care center: a
social phenomenological perspective. Online braz J nurs. 2015;14(4):481-488.
Freire, PRN. Educação e Mudança. Paz e Terra. 34th Ed. São Paulo; 2011.
Maftum MA et al. O cuidado à saúde de familiares e pessoas com sofrimento mental 2008/2009. Curitiba:
UFPR/PROEC, 2009. Relatório técnico.
Oliveira RG, Bueno SMV. Processos educativos transformadores no contexto da saúde: uma proposta
metodológica para pesquisa-ação. 5º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa (CIAIQ2016). 2016;2:674-
Thiollent M. Metodologia da pesquisa-ação. 18. ed. São Paulo: Cortez; 2013.
Freire P. Educação como prática de liberdade. 14 ed. São Paulo: Paz e Terra; 2011.
Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 14. ed. São Paulo: Hucitec;
Takashima GMK. O desafio da política de atendimento à família: da vida às leis, uma questão de política.
In: kaloustian SM. (org). Família brasileira, a base de tudo. Brasília: Cortez, 1998. p. 77-42
Sarti C A. Famílias enredadas. In: Acosta AR, Vitale MAF. (org). Famílias, redes, laços e políticas públicas.
a. ed. Cortez editora, 2008.
Moraski TR, Hildebrandt L M. A experiência da agudização dos sintomas psicóticos: percepção de
familiares. Scientia Medica, Porto Alegre, 2005;15,4,213-219.
Penna CMM. Uma questão conceitual. In: Elsen I. et al. Marcos para a prática de enfermagem com
famílias. Florianópolis: Editora da UFSC, 1994. p.79-91.
Constantinidis TC, Andrade AN. Demanda e oferta no encontro entre profissionais de saúde mental e
familiares de pessoas com sofrimento psíquico. Ciênc saúde coletiva. 2015;20(2):333-342.
Vicente JB, Higarashi IH, Furtado MCC. Transtorno mental na infância: configurações familiares e suas
relações sociais. Esc Anna Nery Rev Enferm. 2015;19(1):107-114.
Tabeleão VP, Tomasi E, Quevedo LA. Burden on relatives of people with psychic disorder: levels and
associated factors. Archives of Clinical Psychiatry. 2014;41(3):63-66.
Kebbe LM, Rôse LBR, Fiorati RC, Carretta RYD. Cuidando do familiar com transtorno mental: desafios
percebidos pelos cuidadores sobre as tarefas de cuidar. Saúde debate. 2014;38(102):494-505.
Campana MC, Soares MH. Familiares de pessoas com esquizofrenia: sentimentos e atitudes frente ao
comportamento agressivo. Cogitare enferm [Internet]. 2015 [cited 2017 Jan 24];20(2):338-344. Available from: http://
dx.doi.org/10.5380/ce.v20i2.40374.
Soares MH, Ceciliano DTD. Stress and satisfaction of family members and independent living skills of
psychiatric outpatients. Archives of Clinical Psychiatry. 2014;41(6):138-141.
Duarte MLC, Thomas J, Olschowsky A. O cuidado em saúde mental na internação psiquiátrica: percepção
dos familiares. Cogitare enferm. 2014;19(1):129-135.
Skunderg-Klettthagen H, Wangensteen S, Hall-Lord M, Hedelin B. Experiences of the psychiatric specialist
health services – the perspective of relatives of inpatients with severe depression. J Nurs Educ Pract. 2015;5(2):117-123.
Colleti M, Martins CB, Tanios BS, Rocha THR. A Reforma Psiquiátrica e o papel da família no
restabelecimento de um sujeito psicótico. Rev SPAGESP. 2014;15(1):123:135.
Brasil. Ministério da Saúde. Saúde Mental em Dados – 12, Ano 10, nº12. Informativo eletrônico. Brasília:
Outubro de 2015.
Kamkhagi D, Costa ACO, Kusminsky S, Supino D, Diniz BS, Gattaz WF, Forlenza OV. Benefits of
psychodynamic group therapy on depression, burden and quality of life of family caregivers to Alzheimer’s disease
patients. Archives of Clinical Psychiatry. 2015; 42 (6): 157-160.
Oliveira SRG, Wendhausen ALP. (Re)significando a educação em saúde: dificuldades e possibilidades
da Estratégia Saúde da Família. Trab educ saúde. 2014;12(1):129-147.
Malvezzi CD, Gerhardinger HC, Santos LFP, Toledo VP, Garcia APRF. Adherence to treatment by the
staff of a mental health servisse: an exploratory study. Online Brazilian journal of nursing. 2016;15(2):177-187.
Coelho MMF, Miranda KCL. Educação para emancipação dos sujeitos: reflexões sobra a prática educativa
de enfermeiros. Rev enferm Cent.-Oeste Min. 2015;5(2):1714-1721.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Direito autoral (Copyright): todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.
A Declaração de Direito Autoral e os itens a serem observados podem ser visualizados abaixo:
1. Política para Periódicos de Acesso Livre
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
a) Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
b) Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c) Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).
Todo o conteúdo do periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt_BR/.