A frequência de automedicação por pacientes em atendimento odontológico de urgência na atenção básica
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236583423194Palavras-chave:
Medicamentos sem prescrição, Odontalgia, Atenção Primária à SaúdeResumo
Introdução: A avaliação do consumo de medicamentos é uma importante ferramenta para garantir o acesso e avaliar seu uso racional. Embora estudos indiquem a relação entre o aumento da resistência dos microrganismos e o uso irracional de medicamentos, poucos dados de Farmacoepidemiologia e do perfil desses pacientes estão disponíveis em Odontologia. Objetivo: Avaliar o consumo de medicamentos utilizados de forma irracional pela população que procura atendimento de urgência em Odontologia em unidades de saúde da atenção básica no município de Aracati- CE. Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, onde foram avaliados dados como idade, gênero do paciente, queixa principal, medicamentos utilizados previamente ao atendimento sem prescrição e tratamento proposto. Resultados: No período estudado 176 pacientes buscaram o serviço de urgência do posto de saúde principalmente devido a dor de dente. Dentre eles 140 (79,5%) estavam se automedicando, 65% era do sexo feminino e 35% do sexo masculino, com média de 33 anos de idade. A amostra se caracterizou principalmente por pessoas com baixa renda e escolaridade, que se automedicavam frequentemente. Conclusão: A automedicação é algo freqüente na vida das pessoas e seus riscos muitas vezes desconhecidos. Percebe-se a necessidade de trabalhar temas como uso racional de medicamentos e a presença de profissionais farmacêuticos em unidades básicas de saúde da Estratégia de Saúde da Família.
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