Lápis cor de pele: cor de pele de quem? Uma experiência com professoras e professores do ensino superior
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983734888267Palavras-chave:
Estética docente, Formação permanente, Ensino superior, Arte contemporânea, Educação antirracistaResumo
Este texto reverbera gestos de uma pesquisa mais ampla e inscreve-se nas problematizações sobre a docência universitária, educação antirracista e algumas produções de arte contemporânea para pensar em uma dimensão estética na docência no ensino superior. Estabelece diálogo com os estudos de Michel Foucault, Grada Kilomba, Nicolas Bourriaud, Luciana Gruppelli Loponte, Nadja Hermann, dentre outros. Nesse interim, propõe como objetivo problematizar uma experiência realizada com professoras e professores de uma universidade comunitária localizada no estado de Santa Catarina, Brasil, durante um encontro de formação permanente, envolvendo docentes de diferentes áreas do conhecimento. O método para a produção de dados está ligado às formas artísticas de investigação no intuito de auxiliarem a colocar em suspenso o que sabemos sobre a formação do/a profissional que atua no ensino superior, menos vinculada a prescrições, certezas e soluções. Os resultados apontam para outros modos de operar a docência ligados à abertura de práticas contaminadas pela experiência, constituindo, assim, uma dimensão estética para/na a formação, disparada por alguns artistas contemporâneos e suas produções, de modo a mobilizar o estranhamento e colocar em jogo o que acreditamos sobre a docência, a arte e a vida.
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