O que podemos (des)aprender com a arte? Saberes estético-corpóreos e a construção de outro(s) conhecimento(s)
DOI :
https://doi.org/10.5902/1983734867668Mots-clés :
Arte, Ciência, Saberes estético-corpóreos, Conhecimento(s), EpistemologiaRésumé
Nesta pesquisa, amparados pela arte, pelos Estudos Culturais e pela ciência, buscamos apresentar um breve percurso epistemológico da constituição científica ocidental e suas articulações com os saberes estético-artísticos. Procuramos propor novas conexões possíveis da ciência com a arte em perspectiva pós-colonial e pós-moderna, de conhecimentos e estéticas à margem dos paradigmas eurocêntricos e que assumem a virtualidade política e ética no agenciamento de novos sujeitos e histórias. É no interior deste campo epistemológico que problematizamos: de quais modos os saberes estético-corpóreos potencializam a produção de outro(s) conhecimento(s)? Como dispositivo reflexivo, encontramos na arte barroca brasileira (período histórico da colonização) e, especificamente, na pintura do Papa negro, presente no interior da Igreja de Santa Efigênia, em Ouro Preto-MG, a materialização de saberes estético-corpóreos como metáforas de transformação. Isto é, caminhos abertos que nos permitem imaginar como seria o mundo se os valores culturais predominantes fossem questionados e transformados.
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