Gestão dos resíduos e rejeitos sólidos industriais: a conjuntura dos pólos calçadistas brasileiros

Autores

  • Elias Antonio Vieira Universidade Estadual Paulista, Franca, SP
  • Agnaldo de Souza Barbosa Universidade Estadual Paulista, Franca, SP

DOI:

https://doi.org/10.5902/223613087643

Palavras-chave:

Modo de produção e consumo industrial, Resíduos e rejeitos sólidos industriais, Pólos calçadistas do Brasil

Resumo

Neste estudo se trabalharam os conceitos de Produção, Consumo, Modelo de Produção e Consumo Industrial e suas relações com o contexto dos resíduos e rejeitos sólidos industriais no Brasil e em pólos de calçados brasileiros. Igualmente caracterizaram-se estes conceitos e os impactos ambientais decorrentes dos resíduos e rejeitos como partes do mesmo fenômeno. Também se verificou que o emprego, ou não, de métodos e técnicas de gerenciamento depende dos valores da cultura empresarial predominante no setor. Além disso, atuam como fator limitante desse procedimento o custo da logística; a implantação incipiente do conceito de consórcio de empresas, para seu tratamento. Nos pólos brasileiros de calçados analisados a periculosidade dos seus resíduos e rejeitos é semelhante à dos demais ramos industriais do país. E o conceito de valorização é aplicado com maior ênfase nos pólos de Birigui (SP), Nova Serrana (MG) e Novo Hamburgo (RS). Fato este provavelmente ligado ao rigor da legislação local, estágio de fiscalização ambiental e mobilização dos atores interessados na solução da problemática social, ambiental e econômica desses materiais.

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Biografia do Autor

Elias Antonio Vieira, Universidade Estadual Paulista, Franca, SP

Geógrafo, Pós Doutorando, Pesquisador e Bolsista vinculado à FAPESP/LABDES/UNESP.

Agnaldo de Souza Barbosa, Universidade Estadual Paulista, Franca, SP

Doutor em Ciências Sociais e Docente da UNESP

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Publicado

2013-01-13

Como Citar

Vieira, E. A., & Barbosa, A. de S. (2013). Gestão dos resíduos e rejeitos sólidos industriais: a conjuntura dos pólos calçadistas brasileiros. Revista Monografias Ambientais, 10(10), 2318–2325. https://doi.org/10.5902/223613087643