Impactos socioambientais de hidrelétricas e reservatórios nas bacias hidrográficas brasileiras

Autores

  • Roberto Naime Universidade Feevale, Nova, Novo Hamburgo, RS

DOI:

https://doi.org/10.5902/223613085532

Palavras-chave:

Impactos ambientais, Reservatórios, Bacias hidrográficas

Resumo

Este trabalho realiza uma abordagem integrada sobre a questão dos impactos ambientais gerais das barragens de terra e grandes reservatórios das bacias hidrográficas. A partir do conceito integrador dos geobiossistemas como unidades capazes de expressar homogeneidades ou realçar diferenciações físicas espaciais e temporais no meio terrestre, sendo unidades territoriais, geográficas ou cartográficas de mesma paisagem, definidas por características estatísticas do meio natural físico, químico ou biológico, hierarquizadas por um mesmo sistema de relações. A partir desta conceituação e partindo de análises bibliográficas ou de relatórios de impactos ambientais, são feitas avaliações sobre os impactos ambientais mais relevantes. É feita também uma discussão sobre os marcos regulatórios de barragens e reservatórios no Brasil e uma sucinta análise da necessidade de governança ambiental permanente na definição dos usos dos recursos hídricos nas bacias hidrográficas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Roberto Naime, Universidade Feevale, Nova, Novo Hamburgo, RS

Professor do departamento de engenharia do Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas. Universidade Feevale

Referências

ABRAMOVITZ, J. N. Imperiled Waters, impoverished future: the decline of freshwater ecosystems. Massachusetts, Worldwatch, 1996. 80 p.

BERMANN, C. Repowering hydroelectric utility plants as an environmentally sustainable alternative to increasing energy supply in Brazil. In: BECKER, M. (Ed.) Research Report, Brasília: WWF-Brasil, 2004. VX., 36p.

BRASIL 1981 - Lei nº 6.938/81. Dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente.

BRASIL 1998 - Lei nº 9.605/98. Dispõe sobre os crimes ambientais.

BRASIL 2010 - Lei n 12.334/2010. Dispõe sobre responsabilidades e atribuições a respeito do cuidado com a segurança das barragens brasileiras.

CARVALHO, J. F. A construção e desconstrução do sistema elétrico brasileiro. In: BRANCO, A. M. (Org.).Política energética e crise de desenvolvimento: a antevisão de Catullo Branco. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p.97-116.

CBA – Companhia Brasileira de Alumínio. Relatório de impacto ambiental: Usina Hidrelétrica Tijuco Alto. São Paulo, 2005. 144p.

CMB – Comissão Mundial de Barragens (WCD-World Commission on Dams). Barragens e desenvolvimento – uma nova estrutura para a tomada de decisão. (Dams and Development: a new framework for decisionmaking). UK/USA: Earthscan, 2000. 404p.

DAJOZ, R. Ecologia geral. 3. ed. Petrópolis, Vozes, 1978. 472 p.

FREEDMAN, Bill. Enviromental ecology: the ecological effects of pollution, disturbance, and other stresses. San Diego, CA, Academic Press, 1995. 606 p.

GOLDSMITH, E. The social and environmental effects of large dams. Camelford, Wadebridge Ecological Centre, 1984. 3 v.

GREENBERGS, A. E. (ed.) Standard methods for the examination of water and wastewater. Washington, D.C., American Public Health Association, 1992.

Constituição da República Federativa do Brasil.

HARPER, D. Eutrophication of freshwaters: principles, problems and restoration. London, Chapman Hall, 1992. 327 p.

HENRY, H. Environmental science and engineering. Englewood Cliffs, NJ, Prentice-Hall, 1989. 728 p.

HYNES, H. B. N. The ecology of running waters. Liverpool, Liverpool University Press, 1979. 555 p.

JERONYMO, A. C. J. Deslocamentos de populações ribeirinhas e passivos sociais e econômicos decorrentes de projetos de aproveitamento hidrelétrico: a UHE Tijuco Alto/SP-PR. São Paulo, 2007. Dissertação (Mestrado) – Programa Interunidades de Pós-Graduação em Energia, Universidade de São Paulo.

LEROY, J. P. Prefácio. In: BERMANN, C. Energia no Brasil: para quê? Para quem? – Crise e alternativas para um país sustentável. São Paulo: Livraria da Física, Fase, 2002. p.7-9.

MÜLLER, A. C. Hidrelétricas, meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo, Makron, 1995. 412 p.

OFFE, C. Legitimação política por decisão majoritária? In: OFFE, C. Problemas estruturais do estado capitalista. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1984. p.314-54.

OLIVEIRA, Antônio Manoel dos Santos & BRITO, Sérgio Nertan Alves. Geologia de Engenharia. São Paulo. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia – ABGE, CNPq e Fapesp, 1.998

ORTIZ, L. S. (Coord.) Energias renováveis sustentáveis: uso e gestão participativa no meio rural. Porto Alegre: Núcleo Amigos da Terra/Brasil, 2005. 64p.

Resoluções do Conama nº. 001/86 e 020/86.

PETTS, J. Handbook of environmental impact assessment. Oxford, Blackwell, 1999.

REZENDE, L. P. Dano moral e licenciamento ambiental de barragens hidrelétricas. Curitiba: Juruá, 2003. 138p.

ROBERTS, L. E. J. Power generation and the environment. Oxford, Oxford University Press, 1990. 207 p. (Science, Technology, and Society Series ; 6)

VAINER, C. B.; ARAÚJO, F. Grandes projetos hidrelétricos e desenvolvimento regional. Rio de Janeiro: Cedi, 1992.

VIANNA, A. (Org.) Hidrelétricas, ecologia e progresso. Rio de Janeiro: Cedi, 1990. p.35-44.

ZHOURI, A. Relatório final do Projeto PIBIC – "Participação popular em processos de licenciamento ambiental: o caso da PCH Aiuruoca", 2004.

ZHOURI, A. et al. Desenvolvimento, sustentabilidade e conflitos socioambientais. In: ZHOURI, A. et al. (Org.) A insustentável leveza da política ambiental. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. p.11-24.

Downloads

Publicado

2012-09-08

Como Citar

Naime, R. (2012). Impactos socioambientais de hidrelétricas e reservatórios nas bacias hidrográficas brasileiras. Revista Monografias Ambientais, 9(9), 1924–1937. https://doi.org/10.5902/223613085532

Edição

Seção

ARTIGOS

Artigos Semelhantes

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.