Eficiência de biodigestores batelada na biodigestão anaeróbia de dejetos suínos
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236117085240Palavras-chave:
Suinocultura, Tratamento de água poluída, TemperaturaResumo
A expansão da suinocultura consolidou esta atividade entre as que mais causam impactos negativos ao meio ambiente. Grandes volumes de efluentes gerados em pequenas unidades de áreas, aliado à falta de tecnologias e a incentivos para tratamento desses dejetos, tornam essa problemática ainda mais grave. Objetivou-se avaliar a remoção dos parâmetros Demanda Química de Oxigênio (DQO), Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Sólidos Fixos (SF) e Sólidos Voláteis (SV), na biodigestão anaeróbia de dejetos suínos utilizando biodigestores fluxo em batelada em escala piloto, sob a influência de diferentes temperaturas ambientes no decorrer de um ano (365 dias). O delineamento estatístico utilizado foi em blocos ao acaso, com oito tratamentos e três repetições, sendo cada tratamento um ciclo com tempo de retenção hidráulica (TRH) de 40 dias. Foram dois ciclos para cada estação do ano, onde foram coletadas amostras de efluente bruto e tratado de cada biodigestor. Ocorreram diferenças significativas entre os ciclos avaliados. Os extremos de eficiências encontrados para DBO foram de 81,03% (ciclo 5) e 14,86% (ciclo 3). Para DQO foram 76,07% (ciclo 5) e 17,79% (ciclo 1). Para SF 58,58% (ciclo 3) e 15,97% (ciclo 6). Para SV foram 86,68% (ciclo 7) e 24,75% (ciclo 3). A média de eficiência nos oito ciclos foi mais alta para a DQO. Concluiu-se que os biodigestores anaeróbios em batelada em escala piloto demonstraram ser eficientes no tratamento de efluentes suínos. Contudo, sua eficiência depende da temperatura e do TRH.
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