Avaliação da sustentabilidade econômica da captação de água em manancial superficial e subterrâneo para abastecimento de áreas urbanas
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236117069537Palavras-chave:
Abastecimento de água, Concepção, Tipo de manancial, Indicadores, Sustentabilidade econômica, DesempenhoResumo
Analisar as implicações da configuração de Setores integrantes de Sistemas de Abastecimento de Água (SAAs) do município de Belém, capital do estado do Pará, na sustentabilidade econômica. A pesquisa foi desenvolvida em três etapas. A primeira etapa consistiu na identificação e no levantamento de informações referentes aos SAAs gerenciados pela Companhia de Saneamento do Pará – COSANPA. Na segunda etapa foram determinados indicadores operacionais e comerciais dos dois Setores selecionados como mais indicados para comparação, no caso o 12º Setor e o 23º Setor. Na última etapa foi realizada a análise da sustentabilidade econômica dos Setores selecionados. Foi verificado que 04 dos 39 SAAs realizam captação de água bruta em manancial superficial, enquanto nos outros 35 SAAs são utilizados poços profundos (cerca 270 metros de profundidade) para captação de água no aquífero artesiano Pirabas. Complementarmente, foram calculados indicadores de eficiência operacional, como o “Índice de Perdas na Distribuição” – 69,08% (12º Setor) e 72,67% (23º Setor), e indicadores de sustentabilidade econômica, como a “Despesa Total com os Serviços por Metro Cúbico Faturado” – R$1,92/m³ (12º Setor) e R$1,29/m³ (23º Setor). Por fim, em função da classificação de ambos os Setores estudados, quanto à eficiência operacional e à sustentabilidade econômica, como ineficientes e parcialmente sustentáveis, respectivamente, é recomendado o aperfeiçoamento da gestão operacional e comercial da concessionária regional, em atendimento às premissas da Lei n.º 14.026/2020 e na garantia do equilíbrio econômico-financeiro do prestador de serviços.
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