MAUS TRATOS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: PROTOCOLO DE ATENDIMENTO NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

Autori

  • Lauren Oliveira Lima Bohner Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC
  • Tanny Oliveira Lima Bohner Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
  • Graziela de Luca Canto Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC

DOI:

https://doi.org/10.5902/223611703912

Parole chiave:

Maus-Tratos, Protocolo.

Abstract

http://dx.doi.org/10.5902/223611703912

Os maus – tratos em crianças e adolescentes ocorrem quando um sujeito superior comete um ato capaz de causar dano físico, psicológico ou sexual, contrariamente à vontade da vítima, podendo gerar consequências graves como injúrias permanentes e problemas psicossociais. Lesões severas, geralmente em crianças de baixa idade, que não se justificam pela explicação dada pelos pais, podem ser indícios de maus – tratos. Hematomas, lacerações, fraturas e queimaduras são os principais sinais de violência doméstica. O envolvimento frequente de áreas como a estrutura da face e a cavidade bucal torna o cirurgião – dentista apto a diagnosticar a ocorrência de tais fatos. Segundo o Ministério da Saúde, é obrigatória a notificação compulsória dos casos de violência pelos profissionais da saúde que atendem pelo SUS. Esta ação visa interromper atitudes e comportamentos violentos por parte do agressor. Casos de maus –tratos são de difícil diagnóstico, devido à sua complexidade, que envolve fatores psicológicos, comportamentais, sociais e fiscais. Muitas vezes, infelizmente, o cirurgião – dentista não tem capacitação para realizar um correto diagnóstico e fazer o encaminhamento necessário. Assim, o objetivo do presente estudo é revisar as atitudes que devem ser tomadas por um cirurgião – dentista frente a casos de violência contra crianças e adolescentes, para que se tornem aptos para diagnosticar e atuar frente a suspeitas de maus – tratos, diminuindo, então, a prevalência de casos recorrentes.

Downloads

I dati di download non sono ancora disponibili.

Riferimenti bibliografici

MASSONI A.C.L.T.; FERREIRA, A.M.B.; ARAGÃO, A.K.R., DE MENEZES V.A.; COLARES, V. ” Aspectos orofaciais dos maus-tratos infantis e da negligência odontológica.” Ciência e Saúde Coletiva, 15(2): 403-410,2010.

BRASIL. Ministério da Saúde.“Notificação de maus-tratos contra crianças e adolescentes pelos profissionais da saúde.” Disponível em www.portal.saude.gov.br. 2002. Acesso em 23/05/2011.

PIRES, A.L.D.; MIYAZAKI M.C.O.S. “ Maus-tratos contra crianças e adolescentes: revisão de literatura para profissionais de saúde.” Arquivo Ciência Saúde, 12(1): 42-49, 2005.

SILVEIRA, J.L.G.C.; MAYRINK, S.; NETTO,O.B.S. “ Maus-tratos na infância e adolescência: Casuística, conhecimento e prática de cirurgiões-dentistas de Blumenau- SC.” Pesq Bras Odontoped Clin Integr João Pessoa, 5(2): 119-126, 2005.

GRANVILLE – GARCIA, A.F.; SILVA, M.J.F.; MENEZES, V.A. “ Maus- tratos a crianças e adolescentes: Um estudo em São Bento do UMA, PE, Brasil”. Pesq Bras Odontoped Clin Integr, João Pessoa, v. 8(3), p.

-307, 2008.

GRANVILLE-GARCIA, A.F.; MENEZES, V.A.; SILVA P.F.R.M. “ Maus – tratos infantis: Percepção e responsabilidade do cirurgião-dentista”. Rev. odonto ciênc., 23(1), p. 35-39, 2008.

##submission.downloads##

Pubblicato

2012-03-12

Come citare

Bohner, L. O. L., Bohner, T. O. L., & Canto, G. de L. (2012). MAUS TRATOS NA INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA: PROTOCOLO DE ATENDIMENTO NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 6(6), 1239–1243. https://doi.org/10.5902/223611703912

Fascicolo

Sezione

ARTICLES