ANÁLISE DE ESTRATÉGIAS PARA A LOGÍSTICA REVERSA: UM ESTUDO DE CASOS SOBRE AS SANDÁLIAS HAVAIANAS EM SÃO PAULO (SP) E JOÃO PESSOA (PB)

Autori

  • Karlla Vanessa de Camargo Barbosa ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade
  • Tatiane Magalhães Silingovski Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS,
  • Alexandra Alcantara Teixeira Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS
  • Renato de Giovanni Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS
  • Thomaz Almeida Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS
  • Cristina Saddy Martins Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS
  • Alexandre Uezu Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117013630

Parole chiave:

Logística Reversa, Coleta Seletiva, Reciclagem, Desenvolvimento Sustentável.

Abstract

O avanço da tecnologia e as atuais formas de marketing pressionam o mercado para um consumo demasiado, o que induz à redução do ciclo de vida dos produtos e implica no seu rápido descarte.  Novas estratégias sustentáveis buscam fechar o ciclo do produto no mercado através da logística reversa. Este trabalho teve por objetivo analisar duas estratégias de coleta de produtos pós-consumo utilizando como estudo de caso as sandálias Havaianas: devolução direta e coleta seletiva. Para verificar a predisposição do consumidor mediante as estratégias de coleta, foram aplicados questionários em dois centros urbanos (João Pessoa e São Paulo), além de visitas realizadas em várias cooperativas de reciclagem. Do total de entrevistados mais de 80% declarou usar as sandálias. Em São Paulo, dos quase 73% dos entrevistados que devolveriam as sandálias, 34% o fariam sem necessidade de incentivo. Em João Pessoa, dos 85% dos entrevistados que devolveriam, 43% não precisariam de incentivo. Em São Paulo o potencial de captação através da coleta seletiva (60%) é superior ao de devolução direta voluntária (40%), sendo que em João Pessoa essas duas estratégias se equivalem. Concluímos que: a devolução direta voluntária e a coleta seletiva mostraram-se viáveis; o ideal seria um projeto piloto para melhor avaliar melhor as diferentes estratégias; cooperativas de catadores podem ser uma importante meio de captação de resíduos sólidos passíveis de reciclagem; a responsabilidade compartilhada entre a sociedade, poder público e privado podem contribuir para fechar o ciclo do produto; e a logística reversa pode ser vista como ferramenta estratégica de competitividade empresarial.

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Biografie autore

Karlla Vanessa de Camargo Barbosa, ESCAS - Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade

Especialista em Tecnologias Ambientais e Mestre em conservação ambiental e sustentabildade;

Tatiane Magalhães Silingovski, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS,

Mestre em conservação ambiental e sustentabilidade

Alexandra Alcantara Teixeira, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

Mestre em conservação ambiental e sustentabilidade

Renato de Giovanni, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

Mestre em conservação ambiental e sustentabilidade

Thomaz Almeida, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

Biólogo

Cristina Saddy Martins, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

Doutora em Ecologia e coordenadora na Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

Alexandre Uezu, Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

Doutor em ecologia e professor na Escola Superior de Conservação Ambiental e Sustentabilidade - ESCAS

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Pubblicato

2014-08-31

Come citare

Barbosa, K. V. de C., Silingovski, T. M., Teixeira, A. A., Giovanni, R. de, Almeida, T., Martins, C. S., & Uezu, A. (2014). ANÁLISE DE ESTRATÉGIAS PARA A LOGÍSTICA REVERSA: UM ESTUDO DE CASOS SOBRE AS SANDÁLIAS HAVAIANAS EM SÃO PAULO (SP) E JOÃO PESSOA (PB). Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 18(2), 835–845. https://doi.org/10.5902/2236117013630

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