CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE EFLUENTES DA CARCINICULTURA E SEUS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE

Auteurs-es

  • Carlos Enrique Jeronimo Petroleo Brasileiro SA
  • Caio Pio Balbino Qualital Engenharia Ambiental

DOI :

https://doi.org/10.5902/223611706273

Mots-clés :

Carcinicultura, Efluentes, Caracterização, Tratamento.

Résumé

http://dx.doi.org/10.5902/223611706273

Atualmente, as regiões de mangues do estado do Rio Grande do Norte, vêm sofrendo grande devastação provocada pelo acelerado crescimento da criação de camarão no qual é explorado de forma irregular ameaçando o ecossistema e a população local. Já se apresenta um quadro crítico em termos de contaminação das águas, devastação da vegetação nativa e redução de espécies marinhas, em especial, o caranguejo). É certo, então, que a degradação dos manguezais implicará em desequilíbrio ecológico, com conseqüências imprevisíveis. Dentre os principais responsáveis, no ciclo produtivo pelos impactos ao meio ambiente, destacam-se os efluentes líquidos gerados na etapa de despesca. Esse efluente é composto na sua maioria por matéria-orgânica em decomposição (restos de rações, carcaças de animais mortos, resíduos fecais, etc), bem como, alguns agentes químicos como antibióticos e antioxidantes. Visando a redução dos problemas gerados pela destinação incorreta dessas massas de efluentes, pretende-se estudar e adequar processos de tratamento físicos, químicos e microbiológicos de forma a reduzir os impactos gerados por tais efluentes, bem como, adequando a atividade aos padrões legais de disposição de efluentes industriais.

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Carlos Enrique Jeronimo, Petroleo Brasileiro SA

Doutorado em Engenharia Quimica. Engenheiro de Processamento de Petroleo da Petrobras.

Caio Pio Balbino, Qualital Engenharia Ambiental

Consultor Ambiental na Qualital Eng. Ambiental. Fisioterapeuta pela UNINORTE.

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Publié-e

2013-01-09

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Jeronimo, C. E., & Balbino, C. P. (2013). CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA DE EFLUENTES DA CARCINICULTURA E SEUS IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 8(8), 1639–1650. https://doi.org/10.5902/223611706273

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