OS LÍQUENS COMO BIOINDICADORES DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA NO MUNICÍPIO DE UBERABA, MINAS GERAIS
DOI :
https://doi.org/10.5902/223611708657Mots-clés :
Biomonitoramento, Liquenologia, Qualidade do Ar.Résumé
http://dx.doi.org/10.5902/223611708657
Os líquens são reconhecidos como ótimos bioindicadores de qualidade do ar, em função de sua alta sensibilidade à poluição atmosférica. O presente trabalho apresenta os dados obtidos no monitoramento passivo da qualidade do ar em sete diferentes pontos da cidade de Uberaba, MG. Foram identificados 42 táxons, distribuídos em 14 famílias e 23 gêneros, sendo que para as áreas onde existe maior incidência de atividades potencialmente poluidoras observou-se as menores diversidades de espécies. Ao final do estudo, concluiu-se que houve discrepância de diversidade liquênica entre as unidades amostrais estudadas. Concluiu-se ainda que o presente trabalho tem potencial para contribuir com o aprimoramento das políticas públicas de controle da poluição atmosférica, bem como para um zoneamento mais eficiente do município.
Téléchargements
Références
API, 2011, em EDITORA ABRIL; Planeta Sustentável, , disponível em <http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/fosseis-companhias-petroliferas-futuro-mais-eletrico-quatrorodas-545227.shtml> ; Data de acesso:17 de maio 2011;
APTROOT, A.; SPARRIUS, L.; Pictures of tropical lichens; Disponível em ; Data de acesso: 12 de fev. de 2012;
BISSACOT, S.; MACHADO, S. R.; MARCELLI, M. P.; Thallus anatomy of Canoparmelia texana (Parmeliaceae, lichenized Ascomycota); Biota Neotrop. Vol. 10, nº 3, Campinas July/Sept. 2010;
BRAUN, S>; APPEL, L. G.; SCHMAL, M.; 2003; A poluição gerada por máquinas de combustão interna movidas à diesel - a questão dos particulados. Estratégias atuais para a redução e controle das emissões e tendências futuras; Quim. Nova, Vol. 27, No. 3, 472-482, 2003;
BRUNIALTI, G. e GIORDANI, P. 2003. Variability of lichen diversity in a climatically heterogeneous area (Liguria, NW Italy). Lichenologist 35: 55-69;
CARNEIRO, R. M A. Bioindicadores vegetais na poluição atmosférica: uma contribuição para a saúde da comunidade. 2004. 146p. Dissertação (Mestrado) – Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, universidade de São Paulo, Ribeirão Preto;
COCCARO, D.M.B, SAIKI, M.B.A., VASCONCELOS, M.P. & MARCELLI, M.P. 2000. Analysis of Canoparmelia texana lichens collected in Brazil by neutron activation analysis. In: Biomonitoring of atmospheric pollution (with emphasis on trace elements), BioMAP. International Atomic Energy Agency, Lisboa, pp. 143-148;
ELIASARO, S. et al.; Levantamento da flora liquênica da Ilha do Mel, Paraná, Departamento de Botânica da Universidade Federal do Paraná, 2010;
ELIASARO S., VEIGA P. W., DONHA C. G., NOGUEIRA L. 2009, Inventário de macrolíquens epífitos sobre árvores utilizadas na arborização urbana em Curitiba, Paraná, Brasil: Subsídio para biomonitoramento urbano, Biotemas, 22 (4): 1-8, dezembro de 2009;
ESTRABOU, C. 1998. Lichen species identification and distribution according tolerance to airbone contamination in the city of Córdoba (Argentina). In: M.P. Marcelli & M.R.D. Seaward (eds.). Lichenology in Latin America: history, current knowledge and application. CETESB, São Paulo, pp. 165-169;
GIORDANI, P. 2007. Is the diversity of epiphytic lichens a reliable indicator of air pollution? A case study from Italy. University of Genova, Genova, Italy; Environmental Pollution, 146 (2): 317-323;
GUNNARSSON, B., HAKE, M. e HULTENGREN, S. 2004. A functional relationship between species richness of spiders and lichens in spruce. Biodiversity and Conservation 13:685-693;
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, disponível em <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=317010#>, Data de acesso: 12 de mar. de 2012;
KÖPPEN, W. 1948. Climatologia Ed. Fondo Cultural Economica, Mexico City;
KRICKE, R. & LOPPI, S. 2002. Bioindication: The I.A.P. approach. In: P.L Nimis, C. Scheidegger & P.A. Wolseley (eds.). Monitoring with lichens–Monitoring lichens. Kluwer Academic Publishers. Dordrecht, pp. 21-38;
LÜCKING, R. 1995. Biodiversity and conservation of foliicolous lichens in Costa Rica. Mitteilungen der Eidgenössischen Forschungsanstalt für Wald, Schnee und Landschaft 70:63-92.
MARANTE, F. J. T.; CASTELLANO, A. G.; OYOLA, F. L.; BARRERA, J. B.; Ecología Química En Hongos Y Líquenes, Rev. Acad. Colomb. Cienc, volumen XXVI I I, número 109-diciembre de 2004;
MARCELLI, M. P. 1998. Hystory and current knowledge of Brazilian lichenology. In: Marcelli, M. P. & Seaward, M. R. D. (Eds.). Lichenology in Latin America: History, current knowledge and application. CETESB, São Paulo, Brasil, p.25-45;
MARCELLI, M. P. 2002. Checklist of lichens and lichenicolous fungi of Brazil. Version 1, disponível em <http://www.biologie.uni-hamburg.de/checklist/brazil_1.htm> ; Data de acesso 03 de maio 2011;
MARCELLI, M. P., 2006. Cáp. I Fungos Liquenizados. Em XAVIER FILHO, L. et al. Biologia de Líquens. Rio de janeiro, Brasil, p. 24-74;
MARTINS, S. M. A.; KÄFFER, M. I.; LEMOS, A. 2008; Liquens como bioindicadores da qualidade do ar numa área de termoelétrica, Rio Grande do Sul, Brasil. Hoehnea 35 (3): 425-433;
NASH III, T. H. 1996. Photosynthesis, respiration, productivity and growth. In: Nash III, T. H. (ed), Lichen biology. Cambridge University Press, Cambridge, pp 88-135;
PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERABA, Portal eletrônico, disponível em: <http://www.uberaba.mg.gov.br/portal/conteudo,1030> ,Data de acesso em 17 de maio 2011;
RAIMUNDO COSTA, W.; FARIA, J.E. Estudos preliminares para eventual caracterização de encrave Mata Atlântica-Cerrado nas áreas da RPPN-Vale Encantado, Uberaba, MG.. Em: Anais do 1º Congresso de Meio Ambiente Vale Encantado Cerrado – Diversidade e Recursos, 2011. Uberaba, MG. P. 57-66.
RAVEN, Peter H; EICHHORN, Susan E.; EVERT, Ray F. Biologia Vegetal, cap. 11. 6ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001;
SAIKI, M., FUGA, A., ALVES, E.R., VASCONCELLOS, M.B.A. & MARCELLI, M. 2003; The use of Canoparmelia texana lichenized fungi in the study of atmospheric air pollution, In: Third International Workshop on Biomonitoring of Atmospheric Pollution, Ljubljana, pp. 705-708;
SILLET, S. C., MAcCUNE, B., PECK, J.E., RAMBO, T. R. e RUCHTY, A. 2000. Dispersal limitations of epiphytic lichens result in species dependent on old-growth forests. Ecological Applications 10: 789 – 799.
SILVA, J. W.; GUIMARÃES, E. C.;TAVARES, M.; 2003. Variabilidade temporal da precipitação mensal e anual na estação climatológica de Uberaba-MG, Ciênc. Agrotec. vol.27 nº.3 Lavras May/June 2003;
SOMMERFELDT, M.: JOHN, V. 2000. Evaluation of a method for the reassessment of air quality by lichen mapping in the city of Izmir, Turkey. Turkey Journal of Botany, 25 (2001): 45-5
SPIELMANN, A. A., et al. Parmeliaceae (Ascomicota liquenizados) nos barrancos e peraus da Encosta da Serra Geral, Vale do Rio Pardo, Rio Grande do Sul, Brasil. IHERINGIA, Sér. Bot., Porto Alegre, v 63, n 1, p. 159 – 169, jan – jun, 2008.
VALENCIA, M. C de, CEBALLOS, J. A., 2002. Hongos Líquenizados. Universidad Nacional de Colômbia, Bogotá; 2002;