USOS DOS ÍNDICES PET E UTCI NA AVALIAÇÃO DO CONFORTO TERMAL NO CAMPUS DA UFMT EM CUIABÁ-MT

Autores/as

  • Paulo Celso do Couto Nince Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • Carlo Ralph de Musis Universidade de Cuiabá - UNIC
  • Marcelo Sacardi Biudes Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • José de Souza Nogueira Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • Marta Crista de Jesus Albuquerque Nogueira Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

DOI:

https://doi.org/10.5902/223611707707

Palabras clave:

Bioclimatologia, PET, UTCI.

Resumen

http://dx.doi.org/10.5902/223611707707

Procedimentos existentes para a avaliação do ambiente térmico nas áreas meteorologia, saúde, planejamento, turismo e recreação e pesquisa climática apresentam deficiências significativas. Höppe (1999) definiu o índice, temperatura equivalente fisiológica, (PET). A Comissão da Sociedade Internacional de Biometeorologia desenvolveu o Índice Climático Térmico Universal (UTCI). Esta artigo investiga as variáveis temperatura e umidade do ar e os índices PET e UTCI para identificar a que classes de estresse térmicos estão submetidos os usuários do campus da UFMT em diferentes tipos de revestimentos do solo e a vegetação nas condições do microclima em Cuiabá, Brasil. Para isto envolveu medidas micrometeorológicas em quatro pontos do campus durante 43 dias contínuos em dois períodos: quente chuvoso e outro quente seco no ano de 2012. A sombra da mangueira durante o dia constatou-se: (i) as menores Tbs se comparadas com as Tbs dos outros pontos; (ii) as maiores umidades relativas; (iii) o PET bem menor, nos dois períodos de medição, que os outros pontos de medição; (iv) o UTCI com índice inferior a 35°C dentro da faixa de estresse de calor moderado. Logo se vê a importância de proporcionar sombreamento nos espaços abertos em climas tropicais. Como o PET ultrapassou o valor de 50°C, nos dois períodos, nas horas críticas, portanto, atinge o estresse de calor extremo. A grama, o concreto e o asfalto, no período diurno das 10 às 17h apresentam índices até 43°C, dentro da faixa de estresse de calor muito forte, porém não atingem a faixa do estresse de calor extremo.

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Biografía del autor/a

Paulo Celso do Couto Nince, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Mato Grosso/ UFMT

Professor Efetivo do Departamento de Engenharia Civil/ UFMT;

Doutorando pelo Programa de Pós Graduação em Física Ambiental/ PPGFA/ UFMT, Linha de Pesquisa: Análise Microclimática em Sistemas Urbanos, E-mail: pnince@ig.com.br

Carlo Ralph de Musis, Universidade de Cuiabá - UNIC

Graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Mato Grosso/ UFMT;

Professor Efetivo da Universidade de Cuiabá/ UNIC;

Professor do Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental, Linha de Pesquisa: Análise Microclimática em Sistemas Urbanos, E-mail: carlo.demusis@gmail.com

Marcelo Sacardi Biudes, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Graduação em Licenciatura Plena em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso/ UFMT;

Professor Efetivo do Instituto de Física/ UFMT;

Professor do Programa de Pós Graduação em Física Ambiental/ PPGFA/ UFMT, Linha de Pesquisa: Análise Microclimática em Sistemas Urbanos, E-mail: marcelo.biudes@gmail.com

José de Souza Nogueira, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Graduação em Licenciatura Plena em Física pela Universidade Federal de Mato Grosso/ UFMT;

Professor Efetivo do Instituto de Física/ UFMT;

Professor do Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental e Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental em nível de Mestrado e Doutorado, E-mail: nogueira@ufmt.br

 

Marta Crista de Jesus Albuquerque Nogueira, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Professora de Graduação do curso de Arquitetura e urbanismo e Professora do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Edificações e Ambiental em nível de Mestrado e Professora do Programa de Pós-Graduação em Física Ambiental em nível de Mestrado e Doutorado.

Área da Pesquisa: Conforto ambiental e Conforto Urbano

Citas

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Publicado

2013-02-18

Cómo citar

Nince, P. C. do C., Musis, C. R. de, Biudes, M. S., Nogueira, J. de S., & Nogueira, M. C. de J. A. (2013). USOS DOS ÍNDICES PET E UTCI NA AVALIAÇÃO DO CONFORTO TERMAL NO CAMPUS DA UFMT EM CUIABÁ-MT. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 9(9), 2026–2036. https://doi.org/10.5902/223611707707

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