Recomposição de áreas de preservação permanente: estudo de caso na cidade de Maringá (PR)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117018428

Palabras clave:

Gestão ambiental, Biodiversidade, Áreas verdes urbanas, Ribeirão Bandeirantes do Sul, Impactos ambientais.

Resumen

Os impactos ambientais negativos provados pelas atividades humanas têm consequências que comprometem a qualidade de vida das pessoas nas cidades. Uma das formas de minimização é por meio da institucionalização de áreas de preservação permanente. Com isso, o presente estudo teve por objetivo diagnosticar e estabelecer diretrizes e procedimentos para a recomposição de áreas de preservação permanentes num trecho do ribeirão Bandeirantes do Sul, na cidade de Maringá, Estado do Paraná.  Os procedimentos metodológicos contemplaram as etapas de caracterização da área de estudo, levantamentos in loco e recomposição da área de preservação permanente conforme legislações ambientais e em Carpanezzi; Carpanezi (2006) segundo o princípio de escolha, seleção e combinação de espécies na região bioclimática 4.  Os resultados evidenciaram que o ribeirão Bandeirantes do Sul encontra-se parcialmente degradado, com a ocorrência de processos de assoreamento e erosão fluvial, fruto, dentre outros aspectos, da ausência de vegetação nativa e presença de espécies exóticas, que são mala in se à biodiversidade. A área efetivamente a ser recomposta com espécies nativas totalizou 14.620,71m², no qual prevê-se o plantio de 1.675 árvores nativas.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Ricardo Massulo Albertin, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Doutor em Geografia

Bruno Luiz Domingos De Angelis, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Doutor em Geografia

Fabio Henrique Soares Angeoletto, Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, MT

Doutor em Ecologia

Frederico Fonseca Silva, Instituto Federal do Paraná, Curitiba, PR

Doutor em Agronomia

Marina Moura Baggio, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Bióloga. Especialista em Gestao Ambiental pela Universidade Estadual de Maringá

Daniela Ferreira Traci, Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR

Engenheira Química. Espealista em Engenharia ambiental e sanitária.

Citas

ALBERTIN, R.M.; DE ANGELIS, B.L.D.; SILVA, F.F.; AGNGEOLETTO, F.H.S.; RÊGO, N.; SANTIL, F. Análise da arborização viária e infraestrutura urbana na Rua Joubert de Carvalho, Maringá/PR. Reget, v. 18, n. 18, p. 1223-1236, 2014.

ALVES, Gilberto Terra Ribeiro. Aspectos da história de vida de Guadua tagoara (Nees) Kunth (Poaceae: Bambuseae) na Serra dos Órgãos, RJ. Dissertação (Mestrado) Universidade Federal de São Carlos, 2007. Disponível em: < http://www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado/tde_arquivos/2/TDE-2010-07-27T134721Z-3173/Publico/3112.pdf>. Acesso em: 05 jun 2015

ANGEOLETTO, F. H. S. Planeta Ciudad: ecología urbana y planificación de ciudades medias de Brasil. Tesis doctoral. Doctorado en Ecología de la Universidad Autónoma de Madrid. 2012.

BARROS, R. A. Arborização viária urbana e o seu potencial turístico na cidade de Maringá/PR. Dissertação (Mestrado) Universidade Estadual de Maringá, 2010. Disponível em: <http://www.peu.uem.br/Discertacoes/Rafaela.pdf> Acesso em: 05 jun 2015

BORGES, L.A.C.; REZENDE, J.L.P.; PEREIRA, J.A.J.; COELHO JUNIOR, M.L. Áreas de preservação permanente na legislação ambiental brasileira. Ciência Rural, v. 41, n. 7, p. 1202-1210, 2011.

BRASIL. Instrução Normativa nº 005 (2009). Dispõe sobre os procedimentos metodológicos para restauração e recuperação das Áreas de Preservação Permanente e da Reserva Legal. Ministário do Meio Ambiente. 2009. Brasília.

BRASIL. Resolução Nº 429 de 28 fevereiro de 2011. Dispõe sobre a metodologia de recuperação das áreas de preservação permanente – APPs. Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, Brasília, DF, 02 Mar 2011.

BRASIL. Lei 12.651 de 26 de 22 de Maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Presidência da República, Brasília, DF, 25 mai. 2012.

CARPANEZZI, A. A.; CARPANEZZI. Espécies nativas recomendadas para recuperação ambiental no Estado do Paraná, em solos não degradados. Colombo: Embrapa Florestas, 1998.

EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Embrapa Florestal. Considerações técnicas da Embrapa Florestas sobre APPs e Reserva Legal. 2011. Disponível em:< http://www.cnpf.embrapa.br/pesquisa/posic01_2009-05-19.htm>

GALVIN, M. F. A methodology for assessing and managing biodiversity in street tree populations: a case study. The journal of arboriculture, Champaign, v.25, n. 3, p. 124-128, maio. 1999. Disponível em: <http://joa.isa-arbor.com/request.asp?JournalID=1&ArticleID=2845&Type=2 f>. Acesso em: 15 jun 2015.

GOOGLE EARTH. Programa Google Earth 7.1.5.1557. Data compilação 20/05/2015. Tamanho máximo da textura 16384x16384. 2015.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades, 2013. Disponível em <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/home.php>. Acesso em: 28 mai 2015.

KENDLE, A. D.; ROSE, J. E. The aliens have landed! What are the justifications for ‘native only’policies in landscape plantings?. Landscape and urban planning, v. 47, n. 1, p. 19-31, 2000.

LUGO, A. E. The outcome of alien tree invasions in Puerto Rico. Frontiers in Ecology and the Environment, v. 2, n. 5, p. 265-273, 2004.

MAACK, Reinhard. Geografia Física do Paraná. 2.ed. Curitiba: Secretaria de cultura e do Esporte do Governo do estado do Paraná, 1981.

MARINGÁ. Lei 888 de 26 de Julho de 2011. Substitui a Lei Complementar nº 331/99, que dispõe sobre o uso e ocupação do solo no município de Maringá e dá outras providêncuas. Câmara Municipal de Maringá, Maringá, PR, 26 jul. 2011.

MASCARÓ, Juan Luis. Manual de loteamentos e urbanizações. Porto Alegre: Sagra/ DCLuzzatto, 1994.

MASCARÓ, Lucia Elvira Alicia Raff; MASCARÓ, Juan Luis. Vegetação urbana. Porto Alegre: UFRS, 2002. 242p.

MILANO, M.S; DALCIN, E. Arborização de vias públicas. Rio de Janeiro: Light, 2000. 226p.

NERY, C. V.M.; BRAGA, F. L.; MOREIRA, A. A.; SOUZA, F. Aplicação do Novo Código Florestal na Avaliação das Áreas de Preservação Permanente em Topo de Morro na Sub-Bacia do Rio Canoas no Município de Montes Claros/MG. Revista Brasileira de Geografia Física, v. 6, n. 6, p. 1673-1688, 2014.

PARANÁ. Portaria IAP n°074, de 19 de Abril de 2007. Reconhece a Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras para o Estado do Paraná, estabelece normas de controle e dá outras providências. Instituto Ambiental do Paraná, Curitiba, PR, 19 abr. 2007.

PESAVENTO, S.J. Cidades visíveis, cidades sensíveis, cidades imaginárias. Revista Brasileira de História, São Paulo, V. 27, nº 53, p. 11-23, 2007. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0102-01882007000100002>. Acesso em: 05 jun. 2015.

VAN GROENENDAEL, J. M.; KLIMESOVA, J.; Comparative ecology of clonal plants. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, v. 351, n. 1345, p. 1331-1339, 1996.

Publicado

2015-09-28

Cómo citar

Albertin, R. M., Angelis, B. L. D. D., Angeoletto, F. H. S., Silva, F. F., Baggio, M. M., & Traci, D. F. (2015). Recomposição de áreas de preservação permanente: estudo de caso na cidade de Maringá (PR). Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 19(3), 539–552. https://doi.org/10.5902/2236117018428

Número

Sección

ENVIRONMENTAL MANAGEMENT

Artículos más leídos del mismo autor/a