RISCO: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE RIBEIRINHA DO RIO DOS SINOS EM RELAÇÃO AO USO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS

Autor/innen

  • Camila Rambow Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre
  • Valesca Beatriz Streppel Panichi Universidade Feevale
  • João Alcione Sganderla Figueiredo Universidade Feevale

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236117013568

Schlagworte:

Percepção de Risco, Comunidade Ribeirinha, Vale do Rio dos Sinos, Agrotóxicos, Defensivos Agrícolas.

Abstract

As alterações geradas pelo desenvolvimento industrial e o aumento populacional, motivou uma adaptação da produção de alimentos. O uso de agrotóxicos em lavouras aumenta a produção e a rentabilidade. Se por um lado auxilia à produção, por outro representa riscos de poluição. Em decorrência deste cenário propomos uma reflexão frente à percepção de risco da comunidade ribeirinha do Vale do Rio dos Sinos em relação ao uso de defensivos agrícolas e a sua saúde. Aplicaram-se 89 questionários abordando questões sobre a utilização de agrotóxicos, a saúde dos manipuladores e também frente a prejuízos ao meio ambiente. Os resultados deste levantamento apontam que 38,2% dos entrevistados concordam completamente que é possível a produção agrícola sem o uso de agrotóxicos e inseticidas, 73,9% concordam completamente que os produtos químicos utilizados causam danos à saúde, para 82% não existe a necessidade de uso de produtos químicos no seu trabalho. Entretanto 86,5% acreditam que estes não oferecem risco ao meio ambiente e 7,9% relataram apresentar problemas de saúde relacionada ao uso de agrotóxicos na lavoura. A análise deste estudo se dá por meio das teorias da sociedade de risco proposta por Douglas, Giddens, Beck e as relações de representação, proposta por Goffman.

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Literaturhinweise

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Veröffentlicht

2014-08-31

Zitationsvorschlag

Rambow, C., Panichi, V. B. S., & Figueiredo, J. A. S. (2014). RISCO: A PERCEPÇÃO DA COMUNIDADE RIBEIRINHA DO RIO DOS SINOS EM RELAÇÃO AO USO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS. Revista Eletrônica Em Gestão, Educação E Tecnologia Ambiental, 18(2), 796–802. https://doi.org/10.5902/2236117013568

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