A autogestão ensinando e encenando: um estudo etnográfico em uma organização cultural de Porto Alegre
DOI:
https://doi.org/10.5902/198346592687Resumo
Este artigo tem por objetivo analisar as formas de autogestão de organizações culturais, com base em um estudo etnográfico em uma organização cultural de Porto Alegre. O estudo ressalta a importância de ações de autogestão em organizações culturais como forma de manter a identidade cultural regional e o desenvolvimento local, sendo uma forma alternativa de prática organizacional, de relação com a esfera privada e com o Estado. O esforço teórico é pela busca das origens sociológicas do conceito, a partir das perspectivas de Marx e Proudhon, abrangendo a revisão sobre outra possibilidade de gestão de organizações. Dentro da comunidade acadêmica, o conceito adquire novamente espaço, por buscar outras formas de organização na sociedade e desenvolvimento local, em detrimento às pressões do modelo neoliberal e da globalização. Conclui-se que organizações culturais autogeridas possuem potencial de ação frente às disfunções do capitalismo vigente, tratando, com princípios democráticos, uma estrutura horizontal e flexível.Downloads
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