Produção científica de inovação no Brasil: uma análise sob a ótica das redes sociais
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465914464Resumo
A utilização das redes sociais na análise da produção científica permite a observação de aspectos interdisciplinares decorrentes da colaboração dos pesquisadores, além de proporcionar a análise e estruturação de um dado campo do conhecimento. Este estudo insere-se no âmbito das pesquisas que visam compreender as redes sociais no campo da produção científica na área de inovação, pretendendo quantificar a troca de informações para a construção do conhecimento. O estudo tem como objetivo identificar a formação de redes sociais na produção científica de inovação no período de 2006 a 2012, nos periódicos Qualis Capes de alto impacto (A1, A2, B1 e B2) do Brasil. A pesquisa é considerada descritiva, com método quantitativo e de caráter documental. Foram encontrados 678 autores, que representam os “nós” que, juntos, produziram 1.607 relações entre si (chamadas de “laços”) de 459.006 laços possíveis, indicando uma rede social formada por laços fracos, fragmentada, com a existência de 133 subgrupos e de baixa densidade. Os autores intermediários, considerados os mais importantes em uma rede social, pois por meio deles um ator interage entre atores não adjacentes, compuseram-se pelos pesquisadores VACCARO G. L. R. e BITENCOURT M. P. Juntos, esses autores conectam uma rede formada por outros nove pesquisadores, a maior possível.
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