Análise da competição, cooperação e coopetição: uma comparação entre clusters varejistas planejados e não planejados na cidade de São Paulo
DOI :
https://doi.org/10.5902/1983465963708Mots-clés :
Cooperação. Competição. Coopetição. Clusters Varejistas.Résumé
Objetivo - O objetivo deste estudo foi verificar se existem diferenças significativas entre clusters de varejistas planejados e não planejados quanto à concorrência, cooperação e coopetição.
Desenho / metodologia / abordagem - Foi realizado um estudo exploratório, quantitativo por meio de uma Análise Fatorial Exploratória e Análise Multigrupo-PLS. Foi aplicado um questionário com 535 empresas pertencentes aos cluster planejados e não planejados do varejo de automóveis e móveis da cidade de São Paulo.
Objetivo - O objetivo deste estudo foi verificar se existem diferenças significativas entre clusters de varejistas planejados e não planejados quanto à concorrência, cooperação e coopetição.
Desenho / metodologia / abordagem - Foi realizado um estudo exploratório, quantitativo por meio de uma Análise Fatorial Exploratória e Análise Multigrupo-PLS. Foi aplicado um questionário com 535 empresas pertencentes aos cluster planejados e não planejados do varejo de automóveis e móveis da cidade de São Paulo.
Principais resultados – Os principais resultados indicam que foi possível identificar, nos dois clusters pesquisados, que não há diferença quanto à cooperação / colaboração analisada, bem como quanto à coopetição. Ao contrário da competição que apresentou maior predominância nos clusters não planejados. Assim, foi possível afirmar nesses clusters há maior competição do que cooperação. Os resultados da pesquisa também puderam identificar que quando uma empresa está inserida em um cluster, ela possui uma estratégia diferenciada para as relações de cooperação, competição e coopetição dos negócios de varejo.
Originalidade / valor - A grande contribuição deste estudo para a literatura e implicações administrativas é a identificação de que quando uma empresa está inserida em um cluster, ela tem uma estratégia diferenciada para as relações de cooperação, competição e coopetição dos negócios varejistas.
Téléchargements
Références
Abrasce – Associação Brasileira de Shopping Centers (2014). Números do Setor, disponível in: < http://www.portaldoshopping.com.br/> Acesso em Jul.
Aguiar, H. S.; Pereira, C. E. C & Donaire, D. (2014). Polo varejista do Bom Retiro: cluster de negócios da moda. In: SIMPOI, XVII, 2014 São Paulo. Anais... São Paulo, FGV.
Altenberg, T & Meyer-Stamer, J. (1999). How to Promote Clusters: Policy Experiences from Latin America, World Development, v. 27, n. 9, pp. 1693-1713.
Amato Neto, J. (2009) Gestão de Sistemas Locais de Produção e Inovação (Clustes/APLs), Atlas 1 ed. São Paulo.
Azevedo, G.; Carvalho, H. F & Silva, J. F. (1999) A Teoria dos Jogos na Estratégia de Negócios: uma Contribuição Relevante?. In: Iberoamerican Academy of Management - 1 st International Conference. Madri.
Bengtsson, M.; Johansson, M.; Näsholm, M & Raza-Ullah, T. (2013). A systematic review of coopetition; levels and effects at different levels. 13th EURAM Conference, Istanbul,Turkey, pp.26-29.
Bengtsson, M & Kock, S. (2000). “Coopetition” in business networks—To cooperate and compete simultaneously. Industrial Marketing Management, v.29 n.5, p.411−426.
Bengtsson, M & Kock, S. (2014).Coopetition—Quo vadis? Past accomplishments and future challenges. Industrial Marketing Management, v.43 n.6 pp.180-188.
Bussab, W. O & Morettin, P. A. (1986). Estatística básica. 3ª ed. Editora Atual, São Paulo.
Brandenburger, A.M & Nalebuff, B. J. (1996). Co-opetition. New York:Doubleday.
Corrar, L. J.; Paulo, D & Dias Filho, J. M. (2009). Análise multivariada para cursos de administração, ciências contábeis e economia. 2ª ed. Editora Atlas.
Cohen, J. (1988). Statistical Power Analysis for the Behavioral Sciences. 2ª ed. New York: Psychology Press.
Chin, W. W. (1998). The partial least squares approach for structural equation modeling. in Marcoulides, G.A. (Ed.). Modern methods for business research. London: Lawrence Erlbaum Associates, pp. 295-236.
Dagnino, G. B & Padula, G. (2002). Coopetition Strategy. A New Kind of Interfirm Dynamics for Value Creation. In: THE EUROPEAN ACADEMY OF MANAGEMENT, 2nd, 2002, Estocolmo. Anais... Estocolmo: Innovative Research in Management.
Donato, H. C. (2013) Coopetição entre empresas atuantes na rede de negócio de terminal líquido na cidade de Santos. 165 f Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade Municipal de São Caetano do Sul-SP, São Paulo.
Enberg, C. (2012). Enabling knowledge integration in coopetitive R&D projects. International Journal of Project Management, v.30 n.7 pp.771–780.
Ferreira, T. F. (2012). Posicionamento competitivo em economias de rede: uma aplicação do modelo delta em mercados de baixa diferenciação. 263 f Tese (Doutorado em Administração) Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de São Paulo.
Gaspar, M. A.; Silva, R. S.; Zuchini, V. D.; Renzo, G & Murari, J. M. (2015). Vantagens Competitivas de um Cluster Comercial Varejista: Estudo de Caso da Rua Jurubatuba. Revista Sinergia. v.19 n.1 pp.9-20.
Gnyawali, D. R & Madhavan, R.(2001) Cooperative networks and competitive dynam-ics: A structural embeddeness perspective. Academy of Management Review, v.26 n.3, pp.431–445.
Gnyawali, D. R & Park, R.(2009). Co-opetition and technological innovation in small and medium sized enterprises: A multilevel conceptual model. Journal of Small Business Management, v.47 n.3 pp.308–330.
Hair Jr. J. F.; Babin, B.; Money, A. H & Samouel, P. (2005). Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto Alegre: Bookman.
Hair Jr. J. F.; Anderson, R. E.; Tatham, R. L.; Black, W. C & Babin, B. J.(2009). Análise multivariada de dados. 6 ed. Porto Alegre: Bookman.
Hamel, G & Prahalad, C. K. Strategic intent.(1989). HBR, v. 67, n. 3, pp. 63 – 76.
Henseler, J. (2012). PLS-MGA: A Non- Parametric Approach to Partial Least Squares based Multi-group Analysis. In: Gaul, Wolfgang A. et al. Challenges at the interface of data analysis, computer science, and optimization (studies in classification, data analysis, and knowledge organization). Berlin, Heidelberg: Springer, pp. 495-501.
Ibge – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010) - CNEFE-Cadastro Nacional de Endereços para Fins Estatísticos – censo.
Katz, F. J.(2003). Contribuições das Teorias das Relações Econômicas Internacionais e dos Jogos à Discussão da Integração Regional no Mercosul. Pensamento & Realidade, São v.6.n.2, pp. 43-81.
Keil, M.B.C.Y.; Tan, K.-K.; Wei, T; Saarinen, V.; Tuunainen, A & Wassenaar, A.(2000). "A cross-cultural study on escalation of commitment behavior in software projects," MIS Quarterly, n.24 v.2, pp. 299–325.
Kim, S.; Kim, N.; Pae, J. H. & Yip, L. (2013). Cooperate “and” compete: coopetition strategy in retailer-supplier relationships. Journal of Business & Industrial Marketing . v.28 n.4 pp. 263–275.
Knorringa, P. (1999). Agra: an old cluster facing the new competition. World Development, v. 27, n. 9, pp. 1587-1604.
Krugman, P. (1991). Geography and trade. Cambridge: MIT Press, 147 p.
Lado, A.A.; Boyd, N.G.; Hanlon, S.C. (1997) Competition, cooperation, and the search for economic rents: a syncretic model. Academy of Management Review, v. 22, n.1, p. 110-141.
Leão, D. A. F. S. (2005) Coopetição: tipologia e impactos no desempenho das empresas da indústria cachaça de alambique do Estado de Minas. In: ENCONTRO NACIONAL DA ASSOCIAÇÃO DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO, XXIV, 2005, Brasília. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, p.1-15.
Li, Y. A.; Liu, Y & Liu, H.(2011). Co-opetition, distributor's entrepreneurial orientation and manufacturer's knowledge acquisition: Evidence from China. Journal of Operations Management, v.29 n.1–2, pp.128–142.
Loureiro, J. G.G. (2007). Aplicações da Teoria dos Jogos na gestão da cadeia de abastecimento: revisão de literatura. Conocimiento, innovación y emprendedores : camino al futuro, Universidad de la Rioja, Espanha, v.6 n.2 pp. 2852-2865.
Luo, Y. D. (2005) Toward coopetition within a multinational enterprise: A perspective
from foreign subsidiaries. Journal of World Business, v.40 n.1, pp.71–90.
Luo, Y. D. (2007). A coopetition perspective of global competition. Journal of World Business, v.42 n.2, pp.129–144.
Merofa, A. & Bueno, C. F. (2009). Coopetição: Uma Análise Teórica. In: 3Es da ANPAD, IV. Recife – 2009. Anais... Rio de Janeiro: ANPAD, p.1-16.
Milaneze, K. L. N & Batalha, M. O.(2008). Análise da competitividade do setor calçadista do Estado de São Paulo. Revista de Administração. v. 43, n. 2, pp. 123-139.
Mitchell, R. K.; Agle, B. R & Wood, D.J. (1997). Towards a theory of stakeholder identification and salience: defining the principle of who and what really counts. Academy of Management Review. v. 22, n. 4, pp. 853-886.
Morgan, R. M.; Hunt, S. D.(1994). The commitment-trust theory of relationship marketing. Journalof Marketing, v. 58, p. 20-38, Jul.
Oliver, C.(1990). Determinants of interorganizational relationships: integration and future
directions. Academy of Management Review, v. 15, n. 12, p. 241-265, Apr.
Parente, J. (2009). Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas.
Parente, J.; Brandão, M. M.; Miotto, A, P & Plutarco, F.(2012). Polos varejistas de rua ou shopping centers? Comparando as preferências da baixa renda. Revista Brazilian BusinessReview, Edição Especial BBR Conference, p. 162 – 189.
Porter, M. E. (1998). Estratégia: a busca da vantagem competitiva. Rio de Janeiro: Campus.
Prearo, L. C.; Gouvêa, M. A.; Monari, C & Romeiro, M. C. (2011). Avaliação do Emprego da Técnica de Análise Fatorial em Teses e Dissertações de Algumas Instituições de Ensino Superior. Revista Rege. v. 18, n. 4, p. 621-638.
Prearo, L. C.(2013) Os serviços públicos e o bem-estar subjetivo da população: uma modelagem multigrupos baseada em mínimos quadrados parciais. 274 f Tese (Doutorado em Ciências). FEA-USP. São Paulo, USP.
Silva, R. S. (2016). Coopetição em Aglomerações Comerciais Planejadas e Não Planejadas. Tese 226 fls (Doutorado em Administração) pela USCS, São Paulo.
Silva, R. S. (2012). Relacionamentos Interorganizacionas em Rede de Cooperação: um Estudo no Setor Farmacêutico Varejista do Estado de São Paulo. 187 f Dissertação (Mestrado em Administração). Universidade Municipal de São Caetano do Sul-SP, São Paulo.
Raweewan, M. (2006). Game theoretic approach for information sharing. 271 f. Ph.D. Dissertation (Industrial Engineering). Clemson University, South Carolina, EUA.
Ringle, C. M.; Silva, D & Bido, D.(2014). Modelagem de equações estruturais com utilização do SMARTPLS. Revista brasileira de marketing. v.13 n.2 pp.54-71.
Song, D. W & Lee, E. S. (2012). Coopetitive networks, knowledge acquisition and maritime logistics value. International Journal of Logistics-Research and Applications, v.15 n.1, pp.15–35.
Teller, C. (2008). Shopping streets versus shopping malls: determinants of agglomeration format attractiveness from the consumers point of view. International Review of Retail, Distribution & Consumer Research, v. 18, n. 4, pp. 381-403.
Teller, C.; Reutterer, T & Schnedlitz, P.(2008). Hedonic and utilitarian shopper types and created retail agglomerations. International Review of Retail, Distribution & Consumer Research, v. 18, n. 3, pp. 283-309.
Telles, R.; Siqueira, J. P. L.; Donaire, D & Gaspar, M. A. (2013).Atratividade em Clusters Comerciais: Um Estudo Comparativo de dois Clusters da Cidade de São Paulo. Revista Gestão e Regionalidade, v.29 n.85 p.47-62.
Veríssimo, H. U. D S. (2011).Segmentação de mercado aplicado ao varejo online. 170f Dissertação (Mestrado em Administração. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo.
Williamson, O. E.(2005). Strategizing, economizing and economic organization [Special issue]. Strategic Management Journal. v.12 pp.75-94.
Zaccarelli, S. B.; Telles, R.; Siqueira, J. P. L.; Boaventura, J. M. G & Donaire, D.(2008) Clusters e redes de negócios: uma nova visão para a gestão dos negócios. São Paulo: Atlas.
Zhang, H. S.; Shu, C. L.; Jiang, X. & Malter, A. J. (2010). Managing knowledge for innovation: The role of cooperation, competition, and alliance nationality. Journal of International Marketing, v.18 n.4, pp.74–94.
Téléchargements
Publié-e
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Revista de Administração da UFSM 2021
Cette œuvre est sous licence Creative Commons Attribution 4.0 International.
Authors of articles published by ReA/UFSM retain the copyright of their works, licensing them under the Creative Commons (CC-BY 4.0), which allows articles to be reused and distributed without restriction, provided that the original work is properly cited.
