Análise do potencial de flexibilidade estrutural: o caso de uma cooperativa de trabalho
DOI:
https://doi.org/10.5902/1983465910593Resumo
Esta pesquisa visou analisar o potencial de flexibilidade estrutural de uma Cooperativa de Trabalho Médico sob a ótica da coalizão dominante. Caracteriza-se como uma pesquisa qualitativa, com objetivo de caráter descritivo, delineada pela estratégia de pesquisa de estudo de caso único. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semiestruturadas, pesquisa documental e observação direta sistemática. Constatou-se que o ambiente no qual a Cooperativa atua é dinâmico e complexo, sobretudo em decorrência do mercado ser regulamentado pela Agência Nacional de Saúde Suplementar e da entrada de novos concorrentes, além dos aspectos sociais, culturais e econômicos que permeiam qualquer segmento de mercado. Este contexto tende a exigir maior potencial de flexibilidade das organizações. Entretanto, mesmo atuando neste contexto e se tratando de uma cooperativa, os resultados da pesquisa indicam o predomínio de aspectos mecanicistas. A flexibilidade da estrutura está associada ao seu grau de mecanicidade: quanto mais mecânica, menos flexível. O processo de gestão cooperativista, o porte da organização e a utilização do Sistema de Gestão da Qualidade são aspectos que restringem o potencial de flexibilidade estrutural deste estudo de caso.
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