Ritmos da resistência - cantoras negras brasileiras sob o enfoque da interseccionalidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2357797588436

Palavras-chave:

Mulheres negras, Cantoras, Feminismo negro, Interseccionalidade, Práxis educativa

Resumo

Este artigo tem como panorama social a condição das mulheres negras brasileiras, suas resistências às opressões de raça, gênero e classe enquanto práxis educativa interseccional na construção da cultura das mulheres negras. O objetivo é refletir sobre como algumas cantoras negras brasileiras utilizam educativamente da música como um instrumento de resistência ao racismo, patriarcado e capitalismo, construindo uma cultura das mulheres negras de resistência às opressões, mas também afirmação da identidade negra. O aporte teórico utiliza-se dos campos do Feminismo Negro em interface com a Educação das Relações Étnico-raciais. Metodologicamente, é de abordagem qualitativa e se caracteriza como uma pesquisa bibliográfica. Em nossa análise, destacamos exemplos de cantoras negras brasileiras que demonstram em suas obras uma forte conexão com temas de resistência de mulheres negras. Concluímos que suas práticas artísticas transcendem o entretenimento, exercendo um impacto significativo na práxis educativa interseccional, na conscientização coletiva sobre questões de raça, gênero e classe, voltadas para emancipação humana.

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Biografia do Autor

Eni Gonçalves da Silva Cambui, Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso

Mestra em Educação pela Universidade Federal de Mato Grosso; Professora, Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso, Cuiabá, MT, Brasil.

Ana Luisa Alves Cordeiro, Universidade Federal de Mato Grosso

Pós-doutora em Educação (UFJF), na linha Trabalho, Estado e Movimentos Sociais. Doutora em Educação (UCDB), com pesquisa e ênfase de formação na área de concentração Políticas Educacionais. Mestra em Ciências da Religião (PUC-GO). Graduada em Teologia, Administração e Pedagogia. Professora no Departamento de Teoria e Fundamentos da Educação e no Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE), na linha de pesquisa Movimentos Sociais, Política e Educação Popular, no Instituto de Educação, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Coordenadora do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação (NEPRE/UFMT). Pesquisadora filiada a Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), integrando a Área Científica 'Feminismos Negros', e a Associação de Investigadores/as Afrolatinoamericanos/as e do Caribe (AINALC). Integra ainda como pesquisadora: Grupo de Pesquisa em Educação, Comunicação e Feminismos - Flores Raras (UFJF); o Centro de Estudos, Pesquisa e Extensão em Educação, Gênero, Raça e Etnia (CEPEGRE/UEMS); o GT 11 da ANPEd 'Política de Educação Superior' e a Rede Universitas/Br que investiga as políticas de expansão da educação superior no Brasil, pós-LDB. Áreas de pesquisa: Relações Raciais, Gênero e Sexualidade na Educação; Políticas de Ação Afirmativa na Educação Superior; Interseccionalidades, feminismos e feminismos negros.

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Publicado

2024-11-27

Como Citar

Cambui, E. G. da S., & Cordeiro, A. L. A. (2024). Ritmos da resistência - cantoras negras brasileiras sob o enfoque da interseccionalidade. InterAção, 15(3), e88436. https://doi.org/10.5902/2357797588436