Tempos de Reorientação: Política Externa Brasileira e Comércio Exterior entre 1964 e 1979
DOI:
https://doi.org/10.5902/2357797583870Palavras-chave:
Reorientação, Política externa brasileira, Ditadura, Comércio exterior, Castelo BrancoResumo
O artigo aborda a reorientação da política externa brasileira durante a ditadura civil-militar, que teve início em 1964 e se estendeu até 1985. Após o golpe, o governo ditatorial de Castelo Branco iniciou um processo de alinhamento automático aos Estados Unidos, se opondo à anterior Política Externa Independente. O governo de Artur da Costa e Silva foi marcado pela "Diplomacia da Prosperidade", que representou uma ruptura em relação ao governo anterior e buscava alterar as "regras injustas do sistema internacional". Com Emílio Garrastazu Médici, a "Diplomacia do Interesse Nacional" representou recuos em relação à anterior e com o governo de Ernesto Geisel, a política externa brasileira alcançou seu ápice com o "Pragmatismo Ecumênico e Responsável", aproximando-se da Política Externa Independente de Jânio e Jango. O artigo utiliza como metodologia a análise documental e bibliográfica para entender as mudanças no comércio exterior brasileiro durante o período da ditadura civil-militar. Conclui-se que as mudanças ocorridas ao longo da ditadura civil-militar constituíram um processo gradual e com recuos de reorientação da política externa brasileira, que teve seu ápice durante o período analisado de 1964 a 1979 e impactaram o comércio exterior brasileiro à época.
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