La zona deprimida de Contestado y la ausencia de espacios de ocio en las pequeñas ciudades
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499474156Palabras clave:
Impugnado, Pobreza, Espacios de ocioResumen
El trabajo en cuestión tuvo un carácter exploratorio y cualitativo, permitiendo reflexiones sobre la realidad de los municipios de Calmon, Irani, Lebon Régis, Matos Costa y Timbó Grande, en el estado de Santa Catarina. Municipios que fueron escenario de la Guerra del Contestado. Se evidenció el ensombrecimiento de la identidad del pueblo Caboclo que allí habitó y que hoy, sus descensos arrastran la ausencia de reconocimiento y pertenencia a esa tierra. La Guerra del Contestado expresó un fructífero juego de intereses, generando una población descontenta y relegada a las incursiones de quienes ostentaban el poder. Estos municipios han ganado autonomía política, pero debido a las políticas públicas vinculadas a la gestión municipal, no todos contemplan incentivos para retener población y generar dinámicas económicas. La mayoría de los municipios tienen una economía retraída y vinculada al sector primario de la economía. La pequeña expresividad contemplada en el sector terciario está vinculada a los pequeños establecimientos locales y a la prestación de servicios en organismos públicos, reafirmando la bolsa de pobreza existente en el medio oeste de Santa Catarina. También se evidenció, las escasas inversiones en equipamiento de ocio, en su gran mayoría, por iniciativa privada, donde el espacio público ahora tiene equipos de mala calidad o son inexistentes. La mayoría de los municipios de Contestado favorecen el enclaustramiento de la población, precisamente porque no tienen posibilidades de ocio en lugares públicos, induciendo al consumo de su tiempo libre en sus propias residencias, cuando muy una vez a la semana en eventos religiosos como misas y servicios o bailes oportunos, o incluso arrojando a los famosos "desnudos" en terrenos baldíos con canchas de fútbol improvisadas.
Descargas
Citas
AFONSO, E. J. O Contestado. São Paulo. Ática, 1994.
BRASIL, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD; Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea; Fundação João Pinheiro – FJP. Atlas do Desenvolvimento Humano nos Municípios, Brasília: 2013. Disponível em: http://www.atlasbrasil.org.br/2013/. Acesso em: 14 abr. 2021.
CABRAL, O.R. João Maria: interpretação da campanha do Contestado. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1960.
CARLOS, A.F.A.; ROSSINI, R.E. População e Processo de Estruturação do Espaço Geográfico. Revista do Departamento de Geografia da FELCH. São Paulo: USP, v.2, p.7-18, 1986. DOI: https://doi.org/10.7154/RDG.1983.0002.0001
CASTELLS, M. A questão urbana. Rio de Janeiro. Paz e Terra, 1983.
CORDEIRO, Â. V. O imaginário religioso na Guerra do Contestado. Rio de Janeiro: Revista Litteris, n.11, mar./2013.
CORREA, R. L. Perspectivas da Urbanização Brasileira – uma visão geográfica para o futuro. X Simpósio Nacional de Geografia Urbana. Florianópolis, 2007.
DA SILVA, A.; DA ROSA, A. Antes do Oeste Catarinense: aspectos da vida econômica e social de uma região. Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe. Sergipe. 2010. Disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/1588/1/AntesOesteCatarinense.pdf Acesso em: 23 out. 2023
DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia. São Paulo: Ed. 34, v.1, 1995.
FRAGA, N. C. Vale da Morte: o Contestado visto e sentido “Entre a cruz de Santa Catarina e a espada do Paraná”. 1. ed. Blumenau: Hemisfério Sul, 2010.
FRAGA, Nilson C.; LUDKA, Vanessa M. 100 anos da Guerra do Contestado, a maior guerra camponesa na América do Sul (1912/2012): uma análise dos efeitos sobre o território sul-brasileiro). XII Colóquio Internacional de Geografia Crítica - Independencias y construcción de estados nacionales: poder, territorialización y socialización, siglos XIX-XX. Bogotá, Universidad Nacional de Colômbia. 2012. Disponível em: https://www.ub.edu/geocrit/coloquio2012/actas/09-N-Fraga.pdf Acesso em: 15 maio 2021.
FREDDO, A. C.; PEREIRA, C. J. OESTE CATARINENSE. História dos seus Empreendedores. Santos: eGesta - Revista Eletrônica de Gestão de Negócios, v.3, n.3, p. 32-76, jul.-set./2007.
GALEANO, E. As Veias Abertas da América Latina. 22. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades - Censos 1970 a 2010. Disponível em: www.cidades.ibge.gov.br, Acesso em: 13 mar. 2021.
LE CORBUSIER. Carta de Atenas. 1887-1965. Tradução: Rebeca Scherer. — São Paulo: HUCITEC: EDUSP, 1993.
LOPES, D. M. F. Cidades pequenas do semiárido: dinâmicas sociodemográficas e marginalização. 2010. Disponível em: Acesso em: 14 jun. 2016.
MARCELLINO, N.C. Pedagogia da Animação. 7.ª ed. Campinas: Papirus, 2005.
MARCELLINO, N. C.; BARBOSA; F.S.; MARIANO, S. H. As Cidades e o Acesso aos Espaços e Equipamentos de Lazer, Impulso, Piracicaba, v.17, n.44, p. 55-66, 2006.
RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do poder. Tradução: Maria Cecília França, São Paulo: Ática, 1993.
RAITZ, C. S.; SANTOS, M. A. Infraestrutura urbana de pequenas cidades catarinenses: o caso de Erval Velho. 12º Encuentro de Geógrafos da América Latina - Caminando en una América Latina en transformación. MONTEVIDEO – Uruguai, 2009. Disponível em http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/Geografiasocioeconomica/Geografiaurbana/141.pdf Acesso em: 23 out. 2023.
RAMMÉ J. Desenvolvimento municipal: análise populacional da Mesorregião do Oeste Catarinense. Revista Estudos do CEPE, Santa Cruz do Sul, 2011. DOI: https://doi.org/10.17058/cepe.v0i34.2018
RITTER, C. Reflexões epistemológicas sobre os “territórios de identidade”. Revista Geografar. Curitiba, v.6, n.1, p.95-109, jun./2011. Disponível em https://revistas.ufpr.br/geografar/article/view/21805 Acesso em: 23 out. 2023.
SANTA CATARINA. Sistemas de Indicadores de Desenvolvimento Municipal Sustentável - Economia - Valor Adicionado por setor Econômico. Disponível em https://indicadores.fecam.org.br/uploads/28/arquivos/821380_Estudo___Ermo.pdf Acesso em: 23 out. 2023.
SANTOS, M. C. F. dos. A Guerra do Contestado: desfazendo as amarras do esquecimento. Revista eletrônica de crítica e teoria de literaturas - Artigos da seção livre PPG-LET-UFRGS – Porto Alegre – v. 06, n. 01, jan/jun 2010. Disponível em: http://www.seer.ufrgs.br/NauLiteraria/article/viewFile/13268/10332. Acesso em: 18 fev. 2021.
SANTOS, M. A natureza do espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. São Paulo. HUCITEC, 2002.
SANTOS, W. Contestado: A guerra dos equívocos. v. I. Rio de Janeiro: Record, 2009.
SANTOS, M.; SILVEIRA, M. L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 5. ed. – Rio de Janeiro: Record, 2003.
SILVA, C. H. da. Território: uma combinação de enfoques – material, simbólico e espaço de ação social. Revista Geografar. Curitiba, v.4, n.1, p.98-115, jan./jun. 2009. DOI: http://dx.doi.org/10.5380/geografar.v4i1.14430
SOUZA, M. J. L. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In: Castro, I. E.; Gomes, P. C. C.; Corrêa, R. L. (org.). Geografia: Conceitos e Temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.
THOMÉ, N. Novos passos para a construção da história da educação na Região do Contestado, em Santa Catarina. Revista HISTEDBR On-line. n.12, Dez/2003. Disponível em: https://histedbrantigo.fe.unicamp.br/revista/revis/revis12/art14_12.htm. Acesso em: 23 out. 2023.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Geografia Ensino & Pesquisa
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
La revista Geografia – Ensino & Pesquisa retendrá el copyright de los trabajos publicados. Los derechos tienen referencia con la publicación del trabajo en cualquier parte del mundo, incluyendo los derechos a Las renovaciones, expansiones y diseminaciones de la contribución, así como otros derechos subsidiarios. Los autores tienen permiso para la publicación de la contribución en otra medio, materia impresa o digital, en portugués o en otra traducción, desde que los créditos tenidos sean dados a la Revista Geografia – Ensino & Pesquisa.