Sujeito e o mundo: a aplicação das geotecnologias no ensino de Geografia como perspectiva da integralidade
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236499454517Palavras-chave:
Ciência Geográfica, Geotecnologias, Integralidade, RoteiroResumo
Este artigo apresenta uma proposta de uma sequência didática (SD) com o tema recursos hídricos, exercitando a aplicação de geotecnologias no ensino de geografia para a educação básica. A proposta descreve um modelo de roteiro Sujeito e o Mundo, configurando um arcabouço atrativo e didático para o desenvolvimento de projetos de ensino, sob a perspectiva colaborativa, participativa entre educandos e educadores. Esta aplicação propicia aos envolvidos a educação cientifica onde se trabalha fundamentação dos conceitos (a hipótese, o raciocínio metodológico e os testes que a hipótese gera) através de atividades didáticas práticas e tecnológicas na geografia, além de encorajá-los a propor soluções de problemas ambientais e sociais vigentes, em pleno exercício da cidadania. Esta proposta de construção do conhecimento pode contribuir no processo de ensino e aprendizagem na medida que o conteúdo teórico da disciplina é contextualizado, materializado e discutido pelo experimento. Com os resultados pode-se discutir a plausibilidade das provas que a teoria apresenta, reforçando a importância de se inter-relacionar conceitos, de se fazer uma boa pergunta e buscar respostas com métodos e recursos adequados, assim, propiciando o aprendizado de forma integral.
Downloads
Referências
ALMEIDA, Samantha Nunes de Oliveira. Concepções de educação integral e suas relações com equidade educacional, 2018.
AMBIENTE BRASIL. Indicador de impacto ambiental [S.I] [2020]. Disponível em: <https://ambientes.ambientebrasil.com.br/agropecuario/artigo_agropecuario/indicadores_de_impacto_ambiental_no_solo.html >. Acesso em 06 abr. 2020.
BRASIL. Código Florestal, Lei n°12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 mai. 2012. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em 22 abr. 2020.
BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA. Resolução Nº 001, de 23 de janeiro de 1986. CONAMA. Dispõe sobre critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental. Diário Oficial da União, DF, v. 17, n. 02, 1986. Disponível em: <http://www2.mma.gov.br/port/conama/legislacao/CONAMA_RES_CONS_1986_001.pdf>. Acesso em 20 abr. 2020.
BRASIL. Lei n.9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 21 dez. 1996. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9394.htm>. Acesso em 16 abr. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Guia de Implementação dos Temas contemporâneos transversais na Base Nacional Comum Curricular: propostas de práticas de implementação. MEC, Brasília, DF, 2018. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/implementacao/guia_pratico_temas_contemporaneos.pdf. Acesso: 11 ago 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular - Terceira versão. Brasília, DF: MEC/SEB, 2017.Disponível em: <http://basenacionalcomum.mec.gov.br> Acesso em 16 jul. 2020.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC/ SEB, DICEI, 2013.
BRASIL. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. 1997.
BRASIL. Lei nº 13.005, 25 de junho de 2014. Aprova o Plano Nacional da Educação – PNE. Diário Oficial da União, Poder Legislativo, Brasília, DF. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm>. Acesso em: 05 agosto 2020.
CASTRO, Jhon Linyk Silva et al. Mata ciliar: Importância e funcionamento. In: VIII Congresso Brasileiro de Gestão Ambiental Campo Grande/MS. 2017.
FITZ, Paulo Roberto. Novas tecnologias e os caminhos da Ciência Geográfica. Diálogo Tecnologia, v. 6, p. 35-48, 2005.
FRANÇA, Juliana. (2019). Monitoramento participativo de rios urbanos por estudantes-cientistas. 10.17648/ufmg - monitoramento 2019.
GAMA, MARIA LUIZA SANTOS. Planejamento Educacional e Formação de Professores: práticas, sentidos e significados. Appris Editora e Livraria Eireli-ME, 2016.
GOOGLE EARTH. Download do Google Earth Pro para PC, Mac ou Linux. Disponível em: <https://www.google.com.br/earth/download/gep/agree.html>. Acesso em 02 de abr. 2020.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. Revista e manuais técnicos. Disponível em: <https://www.ibge.gov.br/geociencias/metodos-e-outros-documentos-de-referencia/revista-e-manuais-tecnicos>. Acesso em: 24 abr. 2020.
JONASSEN, David. O uso das novas tecnologias na educação à distância e a aprendizagem construtivista. Em Aberto, Brasília ano 16 nº 70 abr/jun 1996. p. 70-88.
JONASSEN, David. As tecnologias da inteligência: o futuro do pensamento na era da informática. Tradução de Carlos Irineu da Costa. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1993.
KLAUMANN, Ana. (2017). O problema das inundações no Alto Vale do Itajaí: abordagem exploratória inspirada no debate sobre o desenvolvimento territorial rural.
LEVY, P. A conexão planetária: o mercado, o ciberespaço, a consciência. São Paulo: Editora 34, 2001.
MACEDO, Diego Rodrigues et al. Uso e ocupação do solo, sorteio de sítios amostrais, reconhecimento em campo e realização de amostragens. Condições Ecológicas em Bacias Hidrográficas de Empreendimentos Hidrelétricos Serie Peixe Vivo, v. 2, p. 47-68, 2014.
MICHAELIS, Dicionário. Impacto. Disponível em: < https://michaelis.uol.com.br/>. Acesso em 26 abr. 2020, v. 13, 2017.
PORTO, Monica FA; PORTO, Rubem La Laina. Gestão de bacias hidrográficas. Estudos avançados, v. 22, n. 63, p. 43-60, 2008.
ROSA, Roberto. Geotecnologias na geografia aplicada. Revista do Departamento de Geografia, v. 16, p. 81-90, 2005.
SANTOS, L. A. C. et al. Conflitos de Uso e Cobertura do Solo para o Período de 1985 a 2017 na Bacia Hidrográfica do Rio Caldas-GO. Fronteiras: Journal of Social, Technological and Environmental Science, v. 8, n. 2, p. 189-211, 2019.
SILVA, MS da; LEMOS, SS de; MORAES, AB de. Uso de geotecnologias para delimitação de Áreas de Preservação Permanente e análise das áreas de conflito de uso e ocupação do solo na zona urbana do município de Mãe do Rio–PA. Acesso em 22 maio 2020, v. 1, 2018.
SOUZA, F. F de. Bacias Hidrográficas. UFSCar aprender, São Carlos, SP, 2010. Disponível em: <http://www.ufscar.br/aprender/aprender/2010/06/bacias-hidrograficas/>. Acesso em 26, abr. 2020.
USGS. Sciense for a changing world. Earth Explorer. Disponível em: < https://earthexplorer.usgs.gov/>. Acesso em 16 abr. 2020.
VENZKE, Tiago Schuch Lemos. Estudo das matas ciliares da bacia hidrográfica do Pelotas, Pelotas, RS, Brasil. Geografia Ensino & Pesquisa, v. 22, p. 29, 2018.
VIEIRA, Isabel. Mapeamento da área de preservação permanente na margem norte do rio Itajaí-Açu em área urbana consolidada. Metodologias e Aprendizado, v. 1, p. 26-29, 2019.
VYGOTSKY, L.S. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. Tradução de Maria da Penha Villalobos. São Paulo: Ed. da USP, 1988.
WENDT, Cristiano Eduardo; DALBOSCO, Claudio Almir. Iluminismo pedagógico e educação natural em Jean-Jacques Rousseau. Educação (UFSM), v. 37, n. 2, p. 229-240, 2012.
WITTER, Geraldina Porto. Importância das sociedades/associações científicas: desenvolvimento da ciência e formação do profissional-pesquisador. Boletim de Psicologia, v. 57, n. 126, p. 1-14, 2007.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2021 Geografia Ensino & Pesquisa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista Geografia Ensino & Pesquisa deterá os direitos autorais dos trabalhos publicados. Os direitos referem-se a publicação do trabalho em qualquer parte do mundo, incluindo os direitos às renovações, expansões e disseminações da contribuição, bem como outros direitos subsidiá¡rios. Os autores comprometen-se com a originalidade do trabalho, e no caso de desistência da submissão, os autores assumem a responsabilidade de comunicar à revista.
Após publicado os(as) autores(as) têm permissão para a publicação da contribuição em outro meio, impresso ou digital, em português ou em tradução, desde que os devidos créditos sejam dados à Revista Geografia – Ensino & Pesquisa.
A revista Geografia Ensino & Pesquisa utiliza em suas publicações uma Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.