As transformações urbanas e a sazonalidade: produtores do conforto térmico do centro da cidade de Sobral-CE

Autores

  • Francisco Gerson Lima Muniz Professor Ms em Geografia da rede estadual de Estadual da educação Básica - SEDUC -CE,
  • Isorlanda Caracristi Professora Na Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA https://orcid.org/0000-0002-3777-7417

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236499427312

Palavras-chave:

Alterações Microclimáticas, Clima Urbano Conforto Térmico

Resumo

A presente pesquisa tem como objetivo demonstrar a relação entre a urbanização e as alterações microclimáticas na cidade de Sobral (CE) e como o processo atual de crescimento da cidade, num contexto ambiental de semiaridez, pode interferir no conforto térmico. A metodologia utilizada na pesquisa fundamentou-se no “Sistema de Clima Urbano” (SCU), de Carlos Augusto Monteiro (2003), na perspectiva do canal I, termodinâmico. A coleta de dados foi realizada em dois experimentos de períodos sazonais contrastantes, com medições simultâneas realizadas nos horários de 6, 9, 12, 15 e 18 horas. Os resultados encontrados evidenciam que os elementos paisagísticos urbanos favorecem para a formação de atributos microclimáticos desfavorávies ao conforto térmico, sobretudo no período seco da cidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francisco Gerson Lima Muniz, Professor Ms em Geografia da rede estadual de Estadual da educação Básica - SEDUC -CE,

Possui graduação em licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA, 2010). Especialista pelo curso Desenvolvimento do semiárido pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2013). Mestre em Geografia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2016). Professor Efetivo da rede pública de Ensino do Estado do Ceará. Atuou como professor coordenador de Área (PCA) nos anos 2013/2014. Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Climatologia Geográfica, atuando principalmente nas subáreas: Climatologia Geográfica, Clima Urbano e Conforto Térmico.

Isorlanda Caracristi, Professora Na Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA

Possui graduação em Bacharelado em Geografia pela Universidade Estadual do Ceará (1987) e doutorado em Geografia (Geografia Física) pela Universidade de São Paulo (2007). Atualmente está concluindo Estágio Pós-Doutoral junto ao Laboratório de Climatologia Geográfica e Recursos Hídricos (LCGRH) do Departamento de Geografia da UFC. É Professora adjunta da Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Foi Coordenadora Adjunta do Mestrado Acadêmico em Geografia da UVA (MAG-UVA) e compõe o quadro de professores permanentes, além de colaborar com o Programa de Pós-Graduação da UECE (PROGEO) da Universidade Estadual do Ceará Coordena o Laboratório de Estudos Ambientais (LEA) e o Grupo de Pesquisa "Estudos Geográficos de Sistemas Ambientais e Climas Intrarregionais". Tem experiência na área de Geociências, com ênfase em Climatologia Geográfica, atuando principalmente nos seguintes temas: geografia física, climatologia geográfica, meio ambiente e teoria e método em geografia física.

Referências

AYOADE, J. O. Introdução à Climatologia para os Trópicos. 12ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.

CARACRISTI, Isorlanda - A Climatologia: Domínios e Métodos - Jornal Espaço -Tempo. Ano 1, nº 1 - Casa da Geografia de Sobral/UVA – Sobral/CE, 1996.

CARACRISTI, Isorlanda - Estudo Integrado do Clima da Região do Médio Curso do Rio Acaraú: uma análise geográfica do clima local - Revista Essentia. Ano 1. nº 01- UVA – Sobral/CE, 2000.

FREITAS, Ruskin. Entre Mitos e Limites: As possibilidades do adensamento construtivo face à qualidade de vida no ambiente Urbano. Tese (Curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação e Pesquisa em Arquitetura – Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS), Porto Alegre, 2005. Disponivel em: http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/6771. Acesso em 15 de Jun. 2015.

FROTA, A.B; SCHIFFER,S.R. Manual do conforto térmico. São Paulo: Nobel, 1988.

HOLANDA, V.C.C. AMORA, Z.B. (Organizadoras). Leituras e saberes sobre o urbano: Cidades do Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte. Fortaleza: Expressão Gráfica. 2010.

HOLANDA, V. C. C. de. Modernizações e espaços seletivos no Nordeste brasileiro. Sobral: Conexão Lugar/Mundo. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Geografia Humana, Universidade de São Paulo. São Paulo, 2005

Tecnologia. Fortaleza, 2011. 126 f.

MENDONÇA, F; DANNI-OLIVEIRA, I. M. Climatologia: noções básicas e climas do Brasil. São Paulo: Oficina de Texto, 2007

MENDONÇA, F. Clima e Planejamento Urbano em Londrina: proposição metodológica e de intervenção urbana a partir do estudo do campotermo-higrométrico. In: MONTEIRO, C. A. F; MENDONÇA, F (Org). Clima urbano. São Paulo: Contexto, 2003.

MONTEIRO, C. A. de F. Teoria e Clima Urbano. Série Teses e Monografias nº25. São Paulo: Instituto de Geografia/USP, 1976.

MONTEIRO, C. A. de F. A cidade como processo derivador ambiental e a geração de um clima urbano: estratégias na abordagem geográfica. Revista Geosul, v. 9, Florianópolis, 1990a. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/issue/view/1222. Acesso em 22 Out de 2014.

MONTEIRO, C. A. de F.Adentrar a cidade para tomar-lhe a temperatura. Revista Geosul, v.9, Florianópolis, 1990b. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/geosul/issue/view/1222. Acesso em 22 Out de 2014.

MONTEIRO, C.A. F; MENDONÇA, F (Orgs). Clima Urbano. São Paulo: Contexto, 2003.

SANT’ANNA NETO, J. L. Clima e organização do espaço. Boletim de Geografia-Universidade Estadual de Maringá. Depto.de Geografia, 1998.

SORRE, M. Objeto e método da Climatologia. Tradução de José Bueno Conti. Revista do departamento de Geografia, São Paulo, n. 18, p. 89-94, 2006. Universidade de São Paulo. Disponível em: http://www.geografia.fflch.usp.br/publicacoes/rdg/RDG_18/RDG18_089_o94.pdf Acesso em: 15 Nov. 2012

Downloads

Publicado

2018-08-14

Como Citar

Muniz, F. G. L., & Caracristi, I. (2018). As transformações urbanas e a sazonalidade: produtores do conforto térmico do centro da cidade de Sobral-CE. Geografia Ensino & Pesquisa, 22, e16. https://doi.org/10.5902/2236499427312

Edição

Seção

Meio Ambiente, Paisagem e Qualidade Ambiental