A(S) FIGURA(S) DO(S) NARRADOR(ES) EM SUMMERTIME, DE J. M. COETZEE

Autores

  • João Pedro Wizniewsky Amaral Universidade Federal de Santa Maria
  • Pedro Brum Santos Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179219431220

Palavras-chave:

Narrador, Narrativa híbrida, Summertime, J. M. Coetzee

Resumo

Summertime é o último volume da trilogia autoficcional Scenes from Provincial Life, de J. M. Coetzee. Esse romance apresenta uma narrativa híbrida: alguns capítulos são narrados em forma de diário e outros, em forma de entrevista. A partir desses dois modos narrativos, nossa hipótese é que a figura do narrador neste romance é mais que contar uma história: ele exerce os papeis (para)literários de autor, leitor e personagens. Neste artigo, discutiremos a problemática contemporânea da arte do narrar e analisaremos quais os efeitos desse(s) narrador(es) múltiplo(s) na narrativa. O narrador em Summertime não está morto, mas é versátil e volátil.

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Referências

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Publicado

2018-12-31

Como Citar

Amaral, J. P. W., & Santos, P. B. (2018). A(S) FIGURA(S) DO(S) NARRADOR(ES) EM SUMMERTIME, DE J. M. COETZEE. Fragmentum, (51), 41–50. https://doi.org/10.5902/2179219431220