Crescimento e acúmulo de serapilheira em plantios homogêneos de <em>Luehea divaricata</em> Mart. e <em>Parapiptadenia rigida</em> (Benth.) Brenan no Sudoeste do Paraná
Palavras-chave:
Açoita-cavalo, Angico-vermelho, Ciclagem de nutrientesResumo
Foi quantificada a serapilheira acumulada, a biomassa de sub-bosque e variáveis dendrométricas em plantios puros de Luehea divaricata (açoita-cavalo) e de Parapiptadenia rigida (angico-vermelho), ambos com seis anos de idade, em área experimental da UTFPR Câmpus Dois Vizinhos. Em três parcelas de 400 m2, aleatoriamente distribuídas em cada plantio, foram coletadas, em cada parcela, quatro amostras de serapilheira depositada sobre o solo e da biomassa acima do solo das plantas de sub-bosque. A quantidade total de serapilheira acumulada e biomassa de sub-bosque variou entre 18,96 Mg ha-1 (46,0% folhas; 30,2% galhos; 11,7% miscelânea e 12,1% sub-bosque) para Açoita-cavalo e 20,41 Mg ha-1 para angico-vermelho (51,4% folhas; 22,3% galhos; 14,3% miscelânea e 12,0% sub-bosque), com similaridade na quantidade total e pequenas variações entre as frações, explicadas pela autoecologia das espécies. Açoita-cavalo apresentou diâmetro à altura do peito (DAP) médio de 7,7±1,8 cm, altura total (Ht) média de 8,1±0,5 m, com 1250 árvores ha-1 e área basal média de 6,7 m2 ha-1, apresentando bifurcações na maioria dos troncos, com média de 1,8 troncos por árvore. Para o angico-vermelho, o DAP médio foi de 8,6±0,6 cm, Ht igual a 6,6±0,6 m, com 450 árvores ha-1 e área basal média de 3,1 m2 ha-1, com menos casos de bifurcações, com 1,1 troncos por árvore. As espécies em estudo apresentaram crescimento similar, apesar do angico-vermelho ter uma densidade de árvores bem menor, com a ocorrência de maior número de falhas, pois na implantação, o espaçamento adotado foi o de 2 m x 2 m para as duas espécies.
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