Aplicação da hipótese de fragilidade financeira na economia brasileira: uma análise do problema fiscal do governo Dilma Rousseff
DOI:
https://doi.org/10.5902/1414650938557Palavras-chave:
Hipótese de fragilidade financeira, Problema fiscal, Dilma RousseffResumo
O presente trabalho tem como principal objetivo aplicar a hipótese de fragilidade financeira no setor público brasileiro para conseguir analisar e buscar possíveis justificativas para o problema fiscal do governo de Dilma Rousseff, sendo dessa forma necessária uma análise dos governos anteriores, bem como trazer o arcabouço pós keynesiano através do indicador de fragilidade financeira desenvolvido por Fabio Terra e Ferrari Filho para fundamentação desta. O que se concluiu é que as variáveis fiscais corroboram o problema fiscal, e mesmo que o indicador de fragilidade financeira tenha resultado em um valor especulativo, é denotado uma situação relativamente frágil para o setor público, que é basicamente justificado pelas políticas adotadas durante o governo de Dilma Rousseff, mas que também são justificados pelas atuações de governo anteriores.
Downloads
Referências
BARBOSA FILHO, F. de H.. A Crise Econômica de 2014 – 2017. Estudos Avançados. v. 31, n. 89, São Paulo jan./abr. 2017. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010340142017000100051&lng=pt&tlng=pt. Acesso em: 10 nov. 2017.
BCB. Séries Temporais de Economia e Finanças. Banco Central do Brasil. 2017. Disponível em: http://www.bcb.gov.br. Acesso em: 16 nov. 2017.
BRASIL. Ministério da Fazenda. Balanço do setor público nacional: exercício de 2000 á 2014. Brasília: Secretaria do Tesouro Nacional, 2017. Disponível em: https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/balanco-do-setor-publico-nacional-bspn-. Acesso em: 12 nov. 2017.
CARVALHO, F.C.. Políticas econômicas para economias monetárias. In Lima, G.T., Sicsú, J. & Paula, L.F. de (orgs.) Macroeconomia Moderna: Keynes e a economia contemporânea. RJ: Campus, 1999, p. 258-283.
CARVALHO, F.C. Fundamentos da escola Pós-keynesiana: a teoria de uma economia monetária. In: Amadeo, E. (org.) Ensaios sobre economia moderna: teoria e história do pensamento econômico. São Paulo: Editora Marco Zero,1989, p.179-194.
DAVIDSON, P. Resgatando a revolução keynesiana. In: LIMA, G.T. & SICSÚ, J. Macroeconomia do emprego e da renda: Keynes e o keynesianismo. Barueri, SP: Manoel, p.5-28. 2003.
ERBER, F. As convenções do Desenvolvimento no Governo Lula: um ensaio de economia política. Revista de economia política. vol.31 no.1 São Paulo Mar. 2011.
GREMAUD, A. P.; VASCONCELLOS JR., M. A. S. R. T. Economia brasileira contemporânea. Economia brasileira pós-estabilização: FHC e Lula. (cap. 18) 4. ed. São Paulo: Atlas 2002.
KINDLEBERGER, C. P.; ALIBER, R. Z.. Manias, Pânicos e Crises: A História das Catástrofes Econômicas Mundiais. 6ed. São Paulo, SP, Editora Saraiva 2013.
LOPREATO, F. L. C.. Aspectos da Atuação Estatal de FHC a Dilma. In: CALIXTRE, André Bojikian; BIANCARELLI, André Martins; CINTRA, Marcos Antonio Macedo (Ed.). Presente e Futuro do Desenvolvimento Brasileiro. Brasília: Ipea, 2014. Cap. 6. p. 227-260.
MINSKY, H. P.. Estabilizando uma economia instável. São Paulo: Novo Século. 2013.
POSSAS, M.L.. Demanda Efetiva, investimento e dinâmica: Atualidade de Kalecki para a teoria macroeconômica. Revista de Economia Contemporânea. 3(2); p. 17-46, jul-dez 1999.
SINGER, A. Cutucando onças com varas curtas: o ensaio desenvolvimentista no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014). Novos Estudos Cebrap, v.1, n.102, p. 39-67, 2015. Disponível em: http://novosestudos.uol.com.br/v1/files/uploads/contents/content_1604/file_1604.pdf. Acesso em: 16 maio 2017.
SINGER, A. Realinhamento, Ciclo Longo e Coalizões de Classe. Revista de Economia PUC-SP, ano 2, n. 4, jul./dez. 2010.
STN. Estatísticas Fiscais. Secretária do Tesouro Nacional. 2017. Disponível em : http://www.tesouro.fazenda.gov.br. Acesso em: 15 ago. 2017.
TERRA, F. H. B.; FERRARI FILHO, F.. A hipótese da fragilidade financeira aplicada ao Setor Público: uma análise para a economia brasileira no período de 2000 a 2009. Brasília (DF), v.12, n.3, p.497–516, set/dez 2011. Disponível em: http://www.anpec.org.br/revista/vol12/vol12n3p497_516.pdf. Acesso em: 22 out. 2017.
TERRA, F.H.B.; FERRARI FILHO, F.. Public Sector Financial Fragility Index revisited: the Brazilian federal government from 2000 to 2016. In: X encontro Internacional da Associação Keynesiana Brasileira, Brasília, 2017. No Prelo.