A guerra fiscal e o comércio interestadual brasileiro em uma análise setorial
DOI:
https://doi.org/10.5902/141465093463Palavras-chave:
Comércio interestadual, Guerra fiscal, Modelo de gravidade, Viés domésticoResumo
O presente estudo teve como objetivo principal estimar e analisar, através de um modelo de gravidade, a influência da “guerra fiscal” no comércio interestadual brasileiro em nível agregado e por setores produtivos. Pretendeu-se ainda, quantificar o impacto da variável adjacência entre estados e o “viés doméstico” no comércio dos setores da economia. O modelo proposto utilizou além das variáveis básicas (PIB’s e distância), uma variável dummy para captar o efeito da adjacência e, por último, uma variável para expressar o efeito da “guerra fiscal”. O resultado encontrado para o efeito da “guerra fiscal” indicou que ela não atuou como uma barreira ao comércio em nenhum setor produtivo e nem mesmo no comércio agregado. O cálculo do “viés doméstico” apontou que a intensidade no uso do fator capital aumenta do setor primário até o industrial e, assim, aumenta a diferenciação dos produtos dentro das atividades em cada setor.
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