A tese do fim da centralidade do trabalho: mitos e realidades

Autores

  • Sérgio Alfredo Massen Prieb Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, RS, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5902/141465093391

Palavras-chave:

Trabalho, Marxismo, Teoria do valor

Resumo

Este artigo trata do fim da centralidade do trabalho no capitalismo contemporâneo, procurando analisar dois dos principais defensores dessa tese: Adam Schaff e André Gorz. Esses autores constatam que, com toda a série de inovações tecnológicas em curso nos últimos 30 anos, a classe trabalhadora estaria fadada ao desaparecimento e, junto com ela, estaria ocorrendo a perda da importância do seu papel histórico de criadora de riqueza no modo de produção capitalista. Dessa forma, a classe trabalhadora estaria inapta a reivindicar a propriedade dos meios de produção por meio da superação positiva do capitalismo. Para contrapor a tese dos referidos autores, busca-se recuperar, na literatura marxiana e marxista da teoria do valor-trabalho, os elementos necessários para negar a perda da centralidade do trabalho no capitalismo contemporâneo.

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Publicado

2000-08-01

Como Citar

Prieb, S. A. M. (2000). A tese do fim da centralidade do trabalho: mitos e realidades. Economia E Desenvolvimento, (12). https://doi.org/10.5902/141465093391

Edição

Seção

Artigos