Descamando o nu: o sentido do despido na arte contemporânea

Autores

  • Júlia Mello Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ
  • Cláudia Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

DOI:

https://doi.org/10.5902/2595523334673

Palavras-chave:

Arte, nu, despido, corpo, gênero.

Resumo

Este artigo apresenta uma análise da construção do corpo nu como categoria estética na cultura ocidental e da subversão da sua associação com o belo, proporcional e harmônico feita através da valorização do corpo “cru”e despido da arte contemporânea. O estudo de Kenneth Clark (1956) tem grande relevância para a manutenção da concepção do nu como elemento central da arte europeia, da idealização do maior grau de sofisticação da arte. Algo totalmente diferente do despido que, segundo o autor, implica em constrangimento e vulnerabilidade. A partir de elementos da metodologia visual crítica e da sua articulação com o feminismo, exploramos o significado de “nu”e “despido”considerando autores como John Berger (1999), Lynda Nead (1992) e Frances Borzello (2012). Os resultados revelam que o nu descamado, o corpo despido e “obsceno”no cenário da arte contemporânea, mostra-se como um importante objeto de práticas culturais que questionam convenções pré-estabelecidas.  

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Biografia do Autor

Júlia Mello, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Professora Assistente no Departamento de Comunicação Social da UFES, doutoranda em Artes Visuais no PPGAV/UFRJ. Bolsista CNPq.

Cláudia Oliveira, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Profª Drª no Programa de Pós-graduação em Artes Visuais - EBA/UFRJ

 

Referências

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Publicado

2018-12-21

Como Citar

Mello, J., & Oliveira, C. (2018). Descamando o nu: o sentido do despido na arte contemporânea. Contemporânea - Revista Do PPGART/UFSM, 1(2), e15. https://doi.org/10.5902/2595523334673

Edição

Seção

Artigos