Fungos micorrízicos arbusculares nativos ou exóticos em mudas de angico e braúna

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DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509863996

Parole chiave:

Inoculante on Farm, Anadenanthera peregrina, Melanoxylon brauna, Micorrizas

Abstract

O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento e a micorrização de mudas de angico (Anadenanthera peregrina (Vell.) Brenan) e braúna (Melanoxylon brauna Schott) em casa de vegetação a partir de inoculante com comunidade de fungos micorrízicos arbusculares (FMAs) selecionados ou coletada em campo, em substrato formulado e comercial. Cada espécie fez parte de um experimento, instalado em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x4, sendo dois tratamentos de substratos, quatro de inoculação e quatro repetições de 12 mudas cada, totalizando 384 mudas por experimento. Os substratos utilizados foram: RAD - composto pela mistura de 30% de composto orgânico, 30% de subsolo (argiloso), 30% de solo arenoso e 10% de fosfato de rocha; e SC - substrato comercial composto pela mistura de vermiculita expandida, turfa, carvão, macro e micronutrientes; e quatro tratamentos: T1 - controle; T2 - controle adubado; T3 - mistura de fungos selecionados; e T4 - mistura de fungos nativos. Aos 100 dias após a semeadura para angico e 180 dias para braúna, foram realizadas medições de altura e diâmetro do coleto das mudas e determinados: área foliar (AF), matéria seca da parte aérea (MSPA) e sistema radicular (MSSR), número esporos de FMAs e colonização micorrízica. Para o angico, as mudas produzidas no substrato RAD proporcionaram maiores valores de altura, diâmetro, MSPA, AF, MSSR, além de maior eficiência da inoculação e esporulação no substrato. As mudas de angico inoculadas apresentaram maior altura e AF quando comparadas às não inoculadas, em ambos os substratos. Para braúna, o tipo de substrato influenciou apenas o diâmetro, cujo RAD promoveu maior crescimento. No substrato RAD, a inoculação com FMAs selecionados (T3) proporcionou maiores incrementos em altura e diâmetro. No substrato SC todas as mudas produzidas no tratamento T2 (adubado e não inoculado) morreram, enquanto os tratamentos de inoculação promoveram aumentos na produção de AF, MSPA, e MSSR. Recomenda-se a produção de mudas de angico com substrato RAD inoculadas com comunidade de FMAs nativos coletada em campo. Para braúna, sugerem-se estudos utilizando outras técnicas de produção aliadas à inoculação com FMAs.

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Biografie autore

Gabriel Rocha dos Santos, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2015). Atualmente é bolsista da CAPES, mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências Ambientais e Florestais (PPGCAF/UFRRJ - conceito CAPES 4). Atuação voltada às técnicas silviculturais, com ênfase na produção de mudas, fungos micorrízicos arbusculares e restauração florestal. 

Eliane Maria Ribeiro da Silva, Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ, Brasil

Possui graduação em Engenharia Florestal (1978) e doutorado em Agronomia, área de Concentração em Ciências do Solo (1990) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Fez o pós doutorado na University of Guelph no Canadá. Graduou-se em Direito pela Universidade Estácio de Sá em 2011 com especial interesse em Direito Ambiental. É pesquisadora A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, Embrapa Agrobiologia e professora orientadora de mestrado e doutorado no programa de pós graduação em Ciências Ambientais e Florestais na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Atua principalmente nos seguintes temas: recuperação de áreas degradadas; aspectos socioambientais de sistemas agroflorestais com ênfase na agricultura familiar insumos biológicos e a sustentabilidade de sistemas agrícolas e florestais com ênfase no uso e manejo de fungos micorrízicos e bactérias fixadoras de nitrogênio

Orivaldo José Saggin-Júnior, Embrapa Agrobiologia, Seropédica, RJ, Brasil

Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (1986), mestrado em Agronomia - Solos e Nutrição de Plantas pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (1992) e doutorado em Agronomia (Solos e Nutrição de Plantas) pela Universidade Federal de Lavras (1997). Atualmente é Pesquisador A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) trabalhando na Embrapa Agrobiologia e professor do Curso de Pós-graduação em Agronomia-Ciência do Solo da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Microbiologia e Bioquímica do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Fungos micorrízicos arbusculares (FMAs), espécies arbóreas, café, fósforo, recuperação de áreas degradadas e agroecologia.

Cristiane Figueira da Silva, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

Possui graduação em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, mestrado em Agronomia (Ciências do Solo) pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro-UFRRJ, Doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense - UENF, e Pós-Doutorado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Publicou 60 artigos em periódicos especializados, 9 capítulos de livros e 50 trabalhos em anais de eventos. Orientou e co-orientou alunos de iniciação científica e mestrado, respectivamente. Coordenou e/ou participou de projetos de pesquisa e extensão. Tem experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, atuando nos seguintes temas: restauração dos processos ecológicos no bioma Mata Atlântica, biomonitoramento em áreas em processo de recuperação florestal, manejo sustentável do solo, práticas agroecológicas, sistemas agroflorestais, indicadores edafo-ambientais, bioindicadores em agroecossistemas, matéria orgânica do solo, biologia do solo, fungos micorrízicos arbusculares, glomalina e atividade enzimática do solo

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Pubblicato

2024-06-07

Come citare

Santos, G. R. dos, Silva, E. M. R. da, Saggin-Júnior, O. J., & Silva, C. F. da. (2024). Fungos micorrízicos arbusculares nativos ou exóticos em mudas de angico e braúna. Ciência Florestal, 34(2), e63996. https://doi.org/10.5902/1980509863996

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V. 34 N. 2 (2024): Publicação Contínua

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