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Desempenho silvicultural de progênies de <i>Parkia multijuga</i> Benth. no Amazonas três anos após o plantio

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509839133

Palavras-chave:

Ensaio de progênies, Sobrevivência, Crescimento, Morfometria

Resumo

Os ensaios de progênies constituem estratégias de conservação genética ex situ e também de melhoramento genético, pois permitem selecionar genótipos de melhor qualidade e elevada produtividade. No entanto, o melhoramento genético florestal não tem sido devidamente aplicado para espécies nativas da região Amazônica. O objetivo deste trabalho foi investigar se progênies de Parkia multijuga possuem desempenho silvicultural diferenciado e se é possível agrupá-las em diferentes classes de desempenho. O experimento foi instalado no delineamento de blocos casualizados com 14 progênies, sendo, ao total,18 mudas por cada progênie plantadas em seis blocos (252 plantas). Três anos após o plantio foram avaliados os caracteres: diâmetro à altura do peito (DAP), altura total, altura do fuste, diâmetro da copa, comprimento da copa, área de copa, proporção de copa, grau de esbeltez (GE), índice de abrangência (IA), índice de saliência (IS), ocorrência de bifurcação, percentual de indivíduos com fuste retilíneo e o estado fitossanitário. Foram também calculados: a sobrevivência, o incremento médio anual em altura e diâmetro e o índice de resposta integrada (IRI = sobrevivência e incrementos). O IRI variou cerca de três vezes entre a melhor e a pior progênie, da qual as progênies 7, 6, 11 e 10 tiveram os maiores valores de IRI. Uma análise de componentes principais com as características silviculturais de maior interesse (IRI, DAP, GE, fuste retilíneo, bifurcação e estado fitossanitário) permitiu agrupar as progênies 6, 7 e 11 entre aquelas com melhor desempenho silvicultural. A maior parte das progênies apresentou desempenho intermediário e semelhante entre si, sendo o pior desempenho para a maioria das características relacionado à progênie 2. Progênies de Parkia multijuga divergem quanto ao desempenho silvicultural durante o estabelecimento inicial dos plantios. Logo, o agrupamento das progênies com melhores desempenhos é fundamental na seleção de materiais genéticos superiores para a composição de plantios de produção desta espécie na região Amazônica.

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Biografia do Autor

Zilza Thayane Matos Guimarães, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, Manaus, AM

Engenheira Florestal, Ma., Doutoranda em Ciências de Florestas Tropicais, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia, CEP 69060-001, Manaus (AM), Brasil.

Kamilla Freire Limongi Lopes, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Amazonas, CEP 69080-900, Manaus (AM), Brasil.

Mônica de Souza Barbosa, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Amazonas, CEP 69080-900, Manaus (AM), Brasil.

Victor Alexandre Hardt Ferreira dos Santos, Universidade do Estado do Amazonas, Itacoatiara, AM

Engenheiro Florestal, Dr., Professor Adjunto da Universidade do Estado do Amazonas, CEP 69101-420, Itacoatiara (AM), Brasil.

Thalita Vitória Mamede Silva, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Graduanda em Engenharia Florestal, Universidade Federal do Amazonas, CEP 69080-900, Manaus (AM), Brasil.

Rafael Gonçalves de Oliveira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Engenheiro Florestal, Me., Técnico Administrativo de Ensino Superior, Universidade Federal do Amazonas, CEP 69080-900, Manaus (AM), Brasil.

Manuel de Jesus Vieira Lima Júnior, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Engenheiro Florestal, PhD., Professor Titular da Universidade Federal do Amazonas, CEP 69080-900, Manaus (AM), Brasil.

Narrúbia Oliveira de Almeida Martins, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Engenheira Florestal, Dra., Professora Adjunta da Universidade Federal do Amazonas, CEP 69080-900, Manaus (AM), Brasil.

Marciel José Ferreira, Universidade Federal do Amazonas, Manaus, AM

Engenheiro Florestal, Dr., Professor Adjunto da Universidade Federal do Amazonas, CEP 69080-900, Manaus (AM), Brasil.

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Publicado

01-03-2022

Versões

Como Citar

Guimarães, Z. T. M., Lopes, K. F. L., Barbosa, M. de S., Santos, V. A. H. F. dos, Silva, T. V. M., Oliveira, R. G. de, Lima Júnior, M. de J. V., Martins, N. O. de A., & Ferreira, M. J. (2022). Desempenho silvicultural de progênies de <i>Parkia multijuga</i> Benth. no Amazonas três anos após o plantio. Ciência Florestal, 32(1). https://doi.org/10.5902/1980509839133

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