A representação do acre como “parque dos dinossauros” no perfil do Facebook Desacreditados

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497771588

Palavras-chave:

Facebook, DesACREditados, Representação

Resumo

O objetivo é analisar as representações sobre o estado do Acre produzidas pelo Facebook DesACREditados. A página de humor foi criada em dezembro de 2014 por Lucas Dutra e Wesley Santos. A pesquisa se justifica pela necessidade de entender o porquê deste estado nortista ser visto como lugar atrasado, primitivo e exótico mesmo na contemporaneidade. A metodologia utilizada é a Análise de Conteúdo de Laurence Bardin. Para esta análise qualitativa, foram coletados 36 memes organizados em sete categorias, mas por questões didáticas e metodológicas somente uma delas, com doze memes categorizados, será estudada. O referencial bibliográfico se baseia em estudos de autores como Stuart Hall, Ana Pizarro, Neide Gondim, Durval Albuquerque Junior, entre outros que discorrem sobre representações, estereótipos e Amazônia brasileira.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Francielle Maria Modesto Mendes, Universidade Federal do Acre

Doutora em História Social pela Universidade de São Paulo. Meste em Letras-Linguagem e Identidade pela Universidade Federal do Acre, onde atua como professora do curso de graduação em Jornalismo, e no Programa de Mestrado e Doutorado em Letras: Linguagem e Identidade. 

Jéssica Karoline dos Santos Linhares, Universidade Federal do Acre

Graduada em Jornalismo pela Universidade Federal do Acre (UFAC).

Referências

AC24HORAS. Eliane sugere colocar dinossauros na entrada de Rio Branco. Disponível em: https://ac24horas.com/2020/01/09/sinhasique-sugere-colocar-dinossauros-na-entrada-de-rio-branco/. Acesso em 10 de maio de 2021.

ALBUQUERQUE, Gerson. Amazonialismo. In: ALBUQUERQUE, Gerson; PACHECO, Agenor Sarraf. Uwa’kürü Dicionário Analítico. Rio Branco – Acre, Editora Nepan, 2016.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Tradução: Luís Antero Reto e Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições70, 2016.

CESAR, Luan. Clarão no céu assusta moradores do Acre. G1 Acre. 27 de janeiro de 2018. Disponível em: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/clarao-no-ceu-assusta-moradores-do-acre.ghtml. Acesso em 16 de maio de 2021.

COSTA, Jairo. Amazônia Fantástica: os mais extraordinários mitos, lendas e mistérios da grande floresta. São Paulo: Bamboo Editorial, 2013.

DÔNOLA, Vinícius. A Última Fronteira: direto do Acre, conheça os índios Ashaninka. 2013, 14’25’’, son., color. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=8kqGwrcY0Q0&t=97s. Acesso em: 20 de janeiro de 2018.

GADELHA, Alcinete. Governo propõe esculpir dinossauros no portal de entrada do Acre e faz enquete na internet. G1 Acre. Disponível em: https://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2020/01/10/governo-propoe-esculpir-dinossauros-no-portal-de-entrada-do-acre-e-faz-enquete-na-internet.ghtml. Acesso em 10 de maio de 2021.

HALL, Stuart. Cultura e representação. Tradução: Daniel Miranda e William Oliveira. Rio de Janeiro: Ed. PUC-Rio: Apicuri, 2016.

LIMA, Simone de Souza. Amazônia Babel: línguas, ficção, margens, nomadismos e resíduos utópicos. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2014.

LUCENA, Giselle Xavier D’ávila. O (Acre) não existe: um estudo sobre identidade, memória e midiatização. 2014. 151f. Dissertação (Mestrado em Interações Midiatizadas), Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.

MENDES, Francielle Maria Modesto. Coronel de barranco: a literatura no imaginário social da Amazônia no primeiro ciclo da borracha. Tese de Doutorado/História Social – FFLCH/USP, 2013.

MURARI, Luciana. Natureza e Cultura no Brasil (1870-1922). São Paulo: Alameda, 2009.

NENEVÉ, Miguel; SAMPAIO, Sônia. Re-imaginar a Amazônia, descolonizar a escrita sobre a reigão. In: ALBUQUERQUE, Gerson; NENEVÉ, Miguel; SAMPAIO, Sônia. Literaturas e Amazônias: colonização e descolonização. Rio Branco: Nepan, 2015.

OLIVEIRA, Anyelle; MOURA, Silvirlene; SOUZA, Siméia. Estereótipos da identidade acriana em memes sobre o Acre. Revista Philologus, ano 25, nº 75. Rio de Janeiro: CiFEFIL, set/dez, 2019.

PIZARRO, Ana. Amazônia: as vozes do rio. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012.

QUEIRÓS, Francisco Aquinei Timóteo; MENDES, Francielle Maria Modesto. Caudal identitário: representação, imaginário e estereótipo no documentário O Acre Existe. Verso e Reverso, Unisinos, 32(79), p. 25-33, janeiro/abril, 2018. Doi: 10.4013/ver.2018.32.79.03.

RECUERO, Raquel. Memes em weblogs: proposta de uma taxonomia. Revista Famecos, Porto Alegre, nº 32, abril de 2007.

SILVA, Laélia. Acre: prosa e poesia (1900-1990). Rio Branco: Ufac, 1998.

SILVA JUNIOR, Paulo. O Acre existe. São Paulo, [s.n.], 2013, 289 p.

SILVA, Francisco Bento. Acre, a Sibéria Tropical: desterros para as regiões do Acre em 1904 e 1910. Manaus: UEA Edições, 2013.

SOARES, Murilo. Representações, jornalismo e a esfera pública democrática. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009.

SOUZA, Márcio. Breve história da Amazônia. Rio de Janeiro: Agir, 2001.

TOTH, Janderson; MENDES, Viktor. Monitorando memes em mídias sociais. In: SILVA, Tarcízio; STABILE, Max. Monitoramento e Pesquisa em Mídias Sociais: metodologias, aplicações e inovações. São Paulo: Uva Limão, 2016.

Downloads

Publicado

23-12-2024

Como Citar

Mendes, F. M. M., & Linhares, J. K. dos S. (2024). A representação do acre como “parque dos dinossauros” no perfil do Facebook Desacreditados. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 23(51), e023012. https://doi.org/10.5902/2175497771588

Edição

Seção

Artigos Livres