A CONSTRUÇÃO DOS MÁRTIRES DA LIBERDADE NO DOCUMENTÁRIO JE SUIS CHARLIE
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497741759Palavras-chave:
Charlie Hebdo, Jornada do herói, MitocríticaResumo
Em 2015, um atentado terrorista à sede do semanário satírico francês Charlie Hebdo causou comoção mundial. As manifestações de repúdio à violência fizeram com que a frase “Je Suis Charlie” (Eu sou Charlie) viralizasse pelas redes sociais. Assim, o periódico e os cartunistas assassinados passaram a ser reverenciados como verdadeiros mártires da liberdade. O objetivo desta pesquisa é analisar as mitologias que o documentário Je Suis Charlie (2015) manipulou para reforçar uma conotação sagrada dessa história. Para isso, efetuamos uma análise fílmica a partir da perspectiva da mitocrítica. Concluímos que a narrativa documental foi estruturada de modo a mitificar o periódico a partir do contraste do heroísmo dos cartunistas com um aspecto sombrio do islamismo.
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