A CONSTRUÇÃO DOS MÁRTIRES DA LIBERDADE NO DOCUMENTÁRIO JE SUIS CHARLIE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497741759

Palavras-chave:

Charlie Hebdo, Jornada do herói, Mitocrítica

Resumo

Em 2015, um atentado terrorista à sede do semanário satírico francês Charlie Hebdo causou comoção mundial. As manifestações de repúdio à violência fizeram com que a frase “Je Suis Charlie” (Eu sou Charlie) viralizasse pelas redes sociais. Assim, o periódico e os cartunistas assassinados passaram a ser reverenciados como verdadeiros mártires da liberdade. O objetivo desta pesquisa é analisar as mitologias que o documentário Je Suis Charlie (2015) manipulou para reforçar uma conotação sagrada dessa história. Para isso, efetuamos uma análise fílmica a partir da perspectiva da mitocrítica. Concluímos que a narrativa documental foi estruturada de modo a mitificar o periódico a partir do contraste do heroísmo dos cartunistas com um aspecto sombrio do islamismo.

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Biografia do Autor

Andre Azevedo da Fonseca, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Professor adjunto no Centro de Educação, Comunicação e Artes (CECA) da Universidade Estadual de Londrina (UEL). Doutor em História (Unesp) com pós-doutorado no Programa Avançado de Cultura Contemporânea (UFRJ).

Helene Ayoub Franzon, Universidade Estadual de Londrina

Mestre em Comunicação pela Universidade Estadual de Londrina (UEL)

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Publicado

20-05-2021

Como Citar

Azevedo da Fonseca, A., & Franzon, H. A. (2021). A CONSTRUÇÃO DOS MÁRTIRES DA LIBERDADE NO DOCUMENTÁRIO JE SUIS CHARLIE. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 20(42). https://doi.org/10.5902/2175497741759

Edição

Seção

Artigos Livres