HUMAN FLOW: ATRAVESSAR, CUSTE O QUE CUSTAR

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497737753

Palavras-chave:

Human flow, refugiados, hospitalidade

Resumo

Partindo do ensaio pouco conhecido de Hannah Arendt sobre os refugiados e das lapidações teóricas de Giorgio  Agamben sobre o tema, como também da exposição sobre a hospitalidade de Jacques  Derrida,o artigo propor-se-á a partir de Human Flow (2017), filme dirigido pelo artista e ativista chinês Ai Weiwei, exercer um olhar histórico, teórico e morfológico sobre as imagens registradas em diversos campos de refugiados, imagens que acabam por expelir ao nosso campo visual uma inconteste violência contra tantas vidas humanas, cujas “autoridades” dos países receptores destes imensos fluxos de pessoas deixam transparecer, ao mesmo tempo pela crueldade e indiferença, a enfermização de nossa condição humana e o aniquilamento de toda a ideia de hospitalidade – ali mesmo onde a genealogia da Europa e do mundo é renegada de maneira absoluta quando se passa a perceber o refugiado não mais como um estrangeiro, senão como um inimigo, como um ser hostil.

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Biografia do Autor

Ricardo Lessa Filho, Universidade Federal de Pernambuco

Doutorando pelo Programa de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal de Pernambuco. Mestre pela mesma Universidade com a dissertação "Entre imagens e sobrevivências: notas sobre Noite e neblina e Shoah".

Frederico Vieira, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Minas Gerais.

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Publicado

09-05-2020

Como Citar

Lessa Filho, R., & Vieira, F. (2020). HUMAN FLOW: ATRAVESSAR, CUSTE O QUE CUSTAR. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 19(39). https://doi.org/10.5902/2175497737753

Edição

Seção

Artigos Livres