Da necessidade de esquecer à impossibilidade de lembrar: velocidade, instabilidade e emergência
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X74948Palabras clave:
Memória, Poder, Mídia, Redes, EmergênciaResumen
Este artigo oferece uma breve reflexão sobre algumas relações entre memória/poder e memória/potência. Partimos de Nietzsche e sua crítica aos usos desmedidos da memória e história na vida individual e coletiva, passamos por Baudrillard e a crítica da imagem virtual capaz de anular a transcendência do imaginário, principalmente no contexto televisivo de produção de sentidos, e alcançamos a era atual, a era das redes horizontais. Nesta última parte nos perguntamos em que medida a comunicação descentralizada e efêmera das redes afeta a capacidade social de produção de memória, bem como especulamos se o fenômeno pode ou não representar uma potente e subversiva forma de construção (e desconstrução) de valor e sentido histórico às margens dos sistemas mercantilistas de difusão simbólica.
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